Mercados

Negócios com ADRs caem pelo 2º ano, diz Economatica

O volume médio diário de negociação dos 32 American Depositary Receipts (ADRs) brasileiros em Nova York teve redução de 26,68%, para US$ 1,99 bilhão


	Bolsa de Nova York: o maior patamar atingido pelos ADRs brasileiros foi em 2008, quando o volume médio diário anual ficou em US$ 3,56 bilhões
 (Getty Images)

Bolsa de Nova York: o maior patamar atingido pelos ADRs brasileiros foi em 2008, quando o volume médio diário anual ficou em US$ 3,56 bilhões (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 13h54.

São Paulo - O volume médio diário de negociação dos 32 American Depositary Receipts (ADRs) brasileiros em Nova York caiu pelo segundo ano consecutivo em 2012, com redução de 26,68%, para US$ 1,99 bilhão.

Conforme levantamento da Economatica, o valor alcançou US$ 2,72 bilhões em 2011. O maior patamar atingido pelos ADRs brasileiros foi em 2008, quando o volume médio diário anual ficou em US$ 3,56 bilhões.

O ADR brasileiro com o maior volume financeiro de transações foi o da Vale PNA, que movimentou, em média, por dia, US$ 152,5 milhões. No mercado local (Bovespa), o papel girou US$ 343,6 milhões.

Mercado doméstico

Pelo terceiro ano consecutivo, o volume financeiro negociado no mercado doméstico é superior ao negociado pelos ADRs brasileiros nos Estados Unidos. Em 2012, o volume médio diário anual da Bovespa (à vista) foi de US$ 3,18 bilhões, ante US$ 3,39 bilhões em 2011.

De acordo com a Economatica, o menor volume financeiro do mercado local no ano passado foi devido à valorização do dólar de 8,94% no ano e à queda no preço das ações de alguns setores, como energia elétrica e petróleo e gás.

Acompanhe tudo sobre:ADRB3bolsas-de-valoresEconomáticaEmpresasMercado financeirowall-street

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado