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Natura dribla concorrência e S&P eleva rating

“Empresa vem mantendo forte rentabilidade, a despeito da significativa competição”, diz a agência

A agência ressalta os desafios da empresa nas operações internacionais (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 08h00.

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard and Poor’s aumentou a nota de crédito em escala global da fabricante de perfumes Natura de BBB- para BBB. Segundo a S&P, a empresa vem mantendo forte rentabilidade, a despeito da significativa competição na indústria. A perspectiva do rating é estável.

“Enquanto gastos mais altos nos canais de vendas e concorrência agressiva podem pressionar as margens da Natura, acreditamos que isso seria parcialmente atenuado pelos ganhos de produtividade em seus canais de vendas”, ressaltam Luísa Vilhena e Flávia Bedran, que assinam o relatório. As ações ( NATU3 ) da empresa têm alta de 63% no ano.

Os gastos têm crescido por investimentos em logística e nas plataformas de tecnologia de informação para melhorar a eficiência. A empresa é líder no mercado de Cosméticos, Fragrâncias e Toalete com uma participação de 14,5%. A S&P espera um crescimento de receita um pouco acima de 10% nos próximos anos.

Concorrência

A agência ressalta os desafios da empresa nas operações internacionais. Apesar de conseguir um crescimento das margens operacionais no Peru, Chile e Argentina, os negócios na Colômbia e no México ainda têm uma margem Ebitda (Ebitda – geração de caixa - dividido pela receita líquida) negativa de -4,9%.

“A Natura também investirá em produção industrial fora do Brasil, o que deverá melhorar ainda mais sua eficiência operacional. Ainda assim, a Natura possui menor escala e diversificação de produtos do que seus pares globais de maior porte, tais como Avon, L’Oreal e Estée Lauder, o que de certa forma limita seu perfil de risco de negócios”, ressaltam.

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“Enquanto gastos mais altos nos canais de vendas e concorrência agressiva podem pressionar as margens da Natura, acreditamos que isso seria parcialmente atenuado pelos ganhos de produtividade em seus canais de vendas”, ressaltam Luísa Vilhena e Flávia Bedran, que assinam o relatório. As ações ( NATU3 ) da empresa têm alta de 63% no ano.

Os gastos têm crescido por investimentos em logística e nas plataformas de tecnologia de informação para melhorar a eficiência. A empresa é líder no mercado de Cosméticos, Fragrâncias e Toalete com uma participação de 14,5%. A S&P espera um crescimento de receita um pouco acima de 10% nos próximos anos.

Concorrência

A agência ressalta os desafios da empresa nas operações internacionais. Apesar de conseguir um crescimento das margens operacionais no Peru, Chile e Argentina, os negócios na Colômbia e no México ainda têm uma margem Ebitda (Ebitda – geração de caixa - dividido pela receita líquida) negativa de -4,9%.

“A Natura também investirá em produção industrial fora do Brasil, o que deverá melhorar ainda mais sua eficiência operacional. Ainda assim, a Natura possui menor escala e diversificação de produtos do que seus pares globais de maior porte, tais como Avon, L’Oreal e Estée Lauder, o que de certa forma limita seu perfil de risco de negócios”, ressaltam.

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