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Morte de ditador norte-coreano não tira fôlego de NY

Às 12h32 de Brasília, o Dow Jones subia 0,30%, o S&P tinha alta de 0,28% e o Nasdaq avançava 0,47%

Bolsa de Nova York (Wall Street) (Getty Images)

Bolsa de Nova York (Wall Street) (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 12h36.

Nova York - As bolsas em Wall Street digerem a notícia da morte do ditador norte-coreano Kim Jong II no terreno positivo e abrem em alta no pregão de hoje. As atenções seguem na zona do euro e aqui, nos EUA, na votação da extensão dos cortes de impostos em folha de pagamento. Às 12h32 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,30%, o S&P tinha alta de 0,28% e o Nasdaq avançava 0,47%.

Os congressistas republicanos na Câmara de Representantes devem votar contra a extensão dos benefícios por mais dois meses, ao contrário do Senado, que havia votado a favor. O alívio fiscal expira no dia 1º de janeiro. O porta-voz da Câmara, John Boehner, defende a extensão por mais um ano, mas será difícil chegar a um consenso.

Na agenda dos indicadores, os destaques são os números de vendas de residências novas e usadas, dados de renda pessoal, de bens duráveis e a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.

Na zona do euro, os ministro de Finanças buscam fechar hoje um acordo de empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e a expectativa é que o montante final seja menor do que os 200 bilhões de euros acordados anteriormente.

Por falar em FMI, o ex-diretor-gerente do Fundo Dominique Strauss-Kahn disse hoje, durante seminário em Pequim, que os bancos europeus precisam ser recapitalizados e que a solução está menos em um aperto fiscal agressivo demais e mais em focar no desenvolvimento econômico e no crescimento.

A situação na região do euro segue muito instável. Na sexta-feira, a Fitch colocou em revisão para potencial rebaixamento as notas de crédito da Bélgica, da Espanha, da Eslovênia, da Itália, da Irlanda e do Chipre. E rebaixou a perspectiva da nota AAA da França de estável para negativa. Um dia antes, a agência havia rebaixado os ratings de longo prazo de seis grandes bancos globais (Goldman Sachs, Deutsche Bank, Credit Suisse, Barclays, BNP Paribas e Bank of America).

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