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Morgan Stanley corta recomendação para ações da AL

Enquanto nota da América Latina foi rebaixada para "underweight" no portfólio, Ásia foi promovida a "overweight"

Bovespa: recomendação da América Latina caiu por revisão de fatores de Brasil e México (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2010 às 11h20.

Xangai - O Morgan Stanley cortou a recomendação para as ações da América Latina para “underweight” em seu portfolio modelo de mercados emergentes e elevou a nota da Ásia para “overweight.”

A América Latina “tende a mostrar um desempenho mais fraco durante períodos de correção”, disse hoje em um relatório, Jonathan Garner, estrategista-chefe para mercados emergentes e asiáticos. “Os principais fatores que levam a essas mudanças são a relativa fraqueza no crescimento dos resultados corporativos e a revisão de fatores para Brasil e México.”

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O Morgan Stanley rebaixou sua recomendação para o Brasil de “overweight” para “equal-weight” e a do México de “equal- weight para “underweight”. A nota do Chile subiu de “underweight” para “equal-weight”. A recomendaçào para a Ásia foi elevada com a melhora de alocação da instituição para a China, disse o relatório.

O Ibovespa teve sua primeira queda semanal desde agosto na semana passada com o receio de que a alta de juros na China e as incertezas nos mercados globais de câmbio possam reduzir o crescimento econômico. Analistas cortaram suas projeções para o lucro por ação de empresas do Brasil em 2010, de 29 por cento em junho para 17 por cento, e baixaram a do México de 17 por cento para 8 por cento, disse o relatório.

O Morgan Stanley elevou sua posição “overweight” na China de 225 pontos-base para 350 pontos-base e reduziu as posições “overweight” de Coreia do Sul e Rússia em 50 pontos-base, para 125, porque o crescimento doméstico da China está reacelerando ao mesmo tempo em que surgem novos sinais de uma queda no comércio global, disse o relatório.

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