Moody’s vê dificuldades e rebaixa rating da GOL
Empresa deve continuar a ter problemas operacionais e flexibilidade financeira
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2012 às 15h05.
São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito da GOL ( GOLL4 ) de B1 para B3 na escala global e de Baa3 para Ba3 na nacional, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira. A perspectiva é estável.
“O rebaixamento para Ba3 reflete a pior que a esperada performance operacional em 2011 e a continuidade das fracas projeções para 2012, que provavelmente devem continuar a conter a flexibilidade operacional e financeira”, mostra o texto assinado pelo analista Brian Oak.
Segundo ele, o perfil de crédito e estrutura de capital da GOL não oferece a capacidade para absorver a continuidade dos altos preços do querosene de aviação e o enfraquecimento do real que vem do desejo do governo de aumentar a competitividade por meio da depreciação da moeda.
Rebaixamentos
A Moody’s foi a última das grandes agências a rebaixar o rating da companhia área em 2012. A Fitch reduziu a nota de BB- para B+ em 3 de abril. “O enfraquecimento das margens da GOL durante 2011 reflete o cenário bastante desafiador enfrentado pela companhia com as tarifas sob pressão devido ao crescimento da competição e as novas capacidades adicionadas no mercado doméstico brasileiro”, disse o analiasta Jose Vertiz.
No dia 4 de abril foi a Standard and Poor’s. O rating caiu de BB- para B+. A agência também citou a deterioração no perfil de risco financeiro e a expectativa de que as métricas de crédito irão melhorar lentamente como resultado de tarifas baixas decorrentes da competição de preços e custos elevados dos combustíveis.
Reestruturação e ações
A empresa anunciou em 2012 um plano de reestruturação para reduzir custos. O número de vice-presidências foi cortado e apenas duas mantidas. Além disso, quatro cargos de diretoria e 26 posições de gerências média e sênior eliminados. No início de abril, a GOL demitiu 205 empregados e anunciou o corte de 80 a 100 voos diários entre março e abril.
As ações acumulam uma desvalorização de quase 17% em 2012.
São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito da GOL ( GOLL4 ) de B1 para B3 na escala global e de Baa3 para Ba3 na nacional, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira. A perspectiva é estável.
“O rebaixamento para Ba3 reflete a pior que a esperada performance operacional em 2011 e a continuidade das fracas projeções para 2012, que provavelmente devem continuar a conter a flexibilidade operacional e financeira”, mostra o texto assinado pelo analista Brian Oak.
Segundo ele, o perfil de crédito e estrutura de capital da GOL não oferece a capacidade para absorver a continuidade dos altos preços do querosene de aviação e o enfraquecimento do real que vem do desejo do governo de aumentar a competitividade por meio da depreciação da moeda.
Rebaixamentos
A Moody’s foi a última das grandes agências a rebaixar o rating da companhia área em 2012. A Fitch reduziu a nota de BB- para B+ em 3 de abril. “O enfraquecimento das margens da GOL durante 2011 reflete o cenário bastante desafiador enfrentado pela companhia com as tarifas sob pressão devido ao crescimento da competição e as novas capacidades adicionadas no mercado doméstico brasileiro”, disse o analiasta Jose Vertiz.
No dia 4 de abril foi a Standard and Poor’s. O rating caiu de BB- para B+. A agência também citou a deterioração no perfil de risco financeiro e a expectativa de que as métricas de crédito irão melhorar lentamente como resultado de tarifas baixas decorrentes da competição de preços e custos elevados dos combustíveis.
Reestruturação e ações
A empresa anunciou em 2012 um plano de reestruturação para reduzir custos. O número de vice-presidências foi cortado e apenas duas mantidas. Além disso, quatro cargos de diretoria e 26 posições de gerências média e sênior eliminados. No início de abril, a GOL demitiu 205 empregados e anunciou o corte de 80 a 100 voos diários entre março e abril.
As ações acumulam uma desvalorização de quase 17% em 2012.