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Moody’s atribui rating Ba2 para a Rossi

Segundo a agência, a Rossi irá gerar caixa livre em 2012 e em todo o ano de 2013

Rossi residencial (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 07h00.

São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s atribuiu a nota de crédito Ba2 em moeda local e A1 na escala nacional para a Rossi ( RSID3 ), revela comunicado distribuído da noite de segunda-feira (1). De acordo com a análise, o rating reflete a “diversidade moderada em termos de oferta de produtos nos segmentos de baixa, média e alta renda, bem como no segmento de prédios comerciais”, explica o analista Marcos Schmidt.

Ele ressalta, contudo, que o rating é limitado por sua pequena geração de fluxo de caixa interno, a qual tem sido fortemente pressionada pelas exigências de capital de giro resultantes do rápido crescimento. “As construtoras brasileiras geralmente têm exigências consideráveis antes do financiamento da construção começar a ser liberado, 20% dos custos da construção em média”, destaca a Moody’s.

“Esses 20% são uso do capital de giro da empresa, financiado principalmente pelos pagamentos iniciais dos clientes ou pela geração interna de caixa dos projetos acabados que são entregues. No caso da Rossi, cerca de 31% dos projetos do banco de terrenos são elegíveis para o programa MCMV”, destaca. Os projetos são financiados por meio de empréstimos de “crédito associativo”. Ou seja, a empresa só recebe os recursos ao longo da evolução da obra.

De acordo com a programação de entrega da empresa e com as estimativas da Moody’s, a Rossi deve começar a gerar fluxo de caixa livre em algum momento em 2012 e durante todo o ano de 2013. Schmidt nota ainda que a Rossi tem “padrões de governança corporativa mais fracos do que a média, principalmente em relação à nomeação de membros independentes do conselho de administração e do conselho fiscal”.

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Ele ressalta, contudo, que o rating é limitado por sua pequena geração de fluxo de caixa interno, a qual tem sido fortemente pressionada pelas exigências de capital de giro resultantes do rápido crescimento. “As construtoras brasileiras geralmente têm exigências consideráveis antes do financiamento da construção começar a ser liberado, 20% dos custos da construção em média”, destaca a Moody’s.

“Esses 20% são uso do capital de giro da empresa, financiado principalmente pelos pagamentos iniciais dos clientes ou pela geração interna de caixa dos projetos acabados que são entregues. No caso da Rossi, cerca de 31% dos projetos do banco de terrenos são elegíveis para o programa MCMV”, destaca. Os projetos são financiados por meio de empréstimos de “crédito associativo”. Ou seja, a empresa só recebe os recursos ao longo da evolução da obra.

De acordo com a programação de entrega da empresa e com as estimativas da Moody’s, a Rossi deve começar a gerar fluxo de caixa livre em algum momento em 2012 e durante todo o ano de 2013. Schmidt nota ainda que a Rossi tem “padrões de governança corporativa mais fracos do que a média, principalmente em relação à nomeação de membros independentes do conselho de administração e do conselho fiscal”.

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