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Moody's reduz perspectiva de rating do Brasil para "estável"

Para justificar a redução, a agência citou a deterioração da relação dívida/PIB, o nível dos investimentos e o fraco crescimento

Sede da Moody's em Nova York: a decisão evidencia uma maior preocupação do mercado de que a economia brasileira está ficando atrás de outras economias emergentes (REUTERS/Brendan McDermid)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 08h23.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's reduziu a perspectiva do rating soberano brasileiro para "estável", de "positiva", na noite de quarta-feira, citando a deterioração da relação dívida/PIB, o nível dos investimentos e o fraco crescimento.

A Moody's reafirmou o crédito a "Baa2", o segundo grau mais baixo de investimento. A agência elevou a perspectiva do rating para "positiva" em 2011, e no fim do ano passado, tomou a decisão incomum de adiar um possível elevação da classificação de risco.

A decisão evidencia uma maior preocupação do mercado de que a economia brasileira --que no fim da década passada parecia estar entrando numa época de crescimento mais expressivo-- está ficando atrás de outras economias emergentes.

"Apesar de haver sinais de que a economia brasileira está começando a se recuperar, a visão da Moody's é que, se e quando a recuperação se materializar, não é provável que será forte o suficiente para restaurar a tendência positiva nas métricas de crédito do Brasil", afirmou o analista de crédito soberano da Moody's Mauro Leos.

A Moody's, a Standard & Poor's e a Fitch Ratings atualmente classificam o Brasil no segundo menor grau de investimento, mas a Moody's era a única que mantinha uma perspectiva positiva. A S&P reduziu a perspectiva para negativa, ante estável, em junho.

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São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's reduziu a perspectiva do rating soberano brasileiro para "estável", de "positiva", na noite de quarta-feira, citando a deterioração da relação dívida/PIB, o nível dos investimentos e o fraco crescimento.

A Moody's reafirmou o crédito a "Baa2", o segundo grau mais baixo de investimento. A agência elevou a perspectiva do rating para "positiva" em 2011, e no fim do ano passado, tomou a decisão incomum de adiar um possível elevação da classificação de risco.

A decisão evidencia uma maior preocupação do mercado de que a economia brasileira --que no fim da década passada parecia estar entrando numa época de crescimento mais expressivo-- está ficando atrás de outras economias emergentes.

"Apesar de haver sinais de que a economia brasileira está começando a se recuperar, a visão da Moody's é que, se e quando a recuperação se materializar, não é provável que será forte o suficiente para restaurar a tendência positiva nas métricas de crédito do Brasil", afirmou o analista de crédito soberano da Moody's Mauro Leos.

A Moody's, a Standard & Poor's e a Fitch Ratings atualmente classificam o Brasil no segundo menor grau de investimento, mas a Moody's era a única que mantinha uma perspectiva positiva. A S&P reduziu a perspectiva para negativa, ante estável, em junho.

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