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Moody's rebaixa rating da Andrade Gutierrez

Embora construtora não tenha executivos indiciados por corrupção, afirma agência em relatório, ela foi proibida de participar de futuras licitações da Petrobras

Andrade Gutierrez: perspectiva dos ratings foi alterada de estável para negativa (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 16h31.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou de Ba1 para Ba2 o rating corporativo da Construtora Andrade Gutierrez (CAG) e o de seus bônus garantidos emitidos pela Andrade Gutierrez International.

A perspectiva dos ratings foi alterada de estável para negativa.

"O rebaixamento dos ratings da CAG para Ba2 reflete a forte deterioração das métricas de crédito da companhia em 2014 em razão do crescimento da receita mais fraco que o esperado e das margens de lucro mais baixas", afirmou a Moody's em relatório.

A Moody's também destacou que "a mudança na perspectiva para negativa reflete a deterioração dos fundamentos do setor em consequência dos escândalos de corrupção na Petrobras e das incertezas macroeconômicas no Brasil e na Venezuela, que podem levar a maiores riscos de execução para a companhia no curto prazo".

Embora a construtora não tenha executivos indiciados por corrupção, comenta a Moody's no relatório, ela foi proibida de participar de futuras licitações da Petrobras, junto com outras 22 construtoras.

"A CAG se beneficia por ter uma exposição baixa ao segmento de petróleo e gás, e à Petrobras em particular", ponderou a Moody's.

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São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou de Ba1 para Ba2 o rating corporativo da Construtora Andrade Gutierrez (CAG) e o de seus bônus garantidos emitidos pela Andrade Gutierrez International.

A perspectiva dos ratings foi alterada de estável para negativa.

"O rebaixamento dos ratings da CAG para Ba2 reflete a forte deterioração das métricas de crédito da companhia em 2014 em razão do crescimento da receita mais fraco que o esperado e das margens de lucro mais baixas", afirmou a Moody's em relatório.

A Moody's também destacou que "a mudança na perspectiva para negativa reflete a deterioração dos fundamentos do setor em consequência dos escândalos de corrupção na Petrobras e das incertezas macroeconômicas no Brasil e na Venezuela, que podem levar a maiores riscos de execução para a companhia no curto prazo".

Embora a construtora não tenha executivos indiciados por corrupção, comenta a Moody's no relatório, ela foi proibida de participar de futuras licitações da Petrobras, junto com outras 22 construtoras.

"A CAG se beneficia por ter uma exposição baixa ao segmento de petróleo e gás, e à Petrobras em particular", ponderou a Moody's.

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