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Moody's: fusão com CBD seria positiva para Carrefour

Segundo a agência de classficação de rating, nota de crédito da varejista francesa poderia subir

Hoje, classificação do Carrefour pela Moody's é de Baa1 (Jean-Philippe Ksiazek/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 16h01.

São Paulo - A possível fusão dos ativos brasileiros do Carrefour com o Grupo Pão de Açúcar (Companhia Brasileira de Distribuição, CBD) é positiva para o rating (nota) de crédito da varejista francesa, afirmou a agência de classificação de risco Moody's Investor Services.

O Carrefour, que tem classificação Baa1 pela Moody's, veria um aumento na receita e economia de custos com a fusão, avaliou a agência. A receita combinada das duas companhias atingiria mais de 30 bilhões de euros, cerca de 27% do mercado de varejo brasileiro, e criaria sinergias de cerca de 700 milhões de euros, segundo a Moody's.

"Nossa avaliação de crédito positiva também dependeria do impacto financeiro sobre as métricas de crédito de uma consolidação total, o que ainda precisa ser visto", escreveu Richard Morawetz, analista de crédito da Moody's em uma nota. "Nós esperamos que o Carrefour consolide os ganhos totais e a contribuição de fluxo de caixa da nova entidade, mas ele teria apenas acesso a uma parte dos fluxos de caixa", acrescentou.

A proposta de fusão, no entanto, depende da aprovação do concorrente do Carrefour, o Grupo Casino, que divide o controle o CBD com a família Diniz e estava se preparando para assumir a companhia no próximo ano. O Casino contestou a legalidade da união proposta, observou a Moody's. As informações são da Dow Jones.

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O Carrefour, que tem classificação Baa1 pela Moody's, veria um aumento na receita e economia de custos com a fusão, avaliou a agência. A receita combinada das duas companhias atingiria mais de 30 bilhões de euros, cerca de 27% do mercado de varejo brasileiro, e criaria sinergias de cerca de 700 milhões de euros, segundo a Moody's.

"Nossa avaliação de crédito positiva também dependeria do impacto financeiro sobre as métricas de crédito de uma consolidação total, o que ainda precisa ser visto", escreveu Richard Morawetz, analista de crédito da Moody's em uma nota. "Nós esperamos que o Carrefour consolide os ganhos totais e a contribuição de fluxo de caixa da nova entidade, mas ele teria apenas acesso a uma parte dos fluxos de caixa", acrescentou.

A proposta de fusão, no entanto, depende da aprovação do concorrente do Carrefour, o Grupo Casino, que divide o controle o CBD com a família Diniz e estava se preparando para assumir a companhia no próximo ano. O Casino contestou a legalidade da união proposta, observou a Moody's. As informações são da Dow Jones.

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