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Moody's diz que BCE tem capacidade para apoiar bancos

A agência de classificação prevê que os bancos centrais dos países do euro 'seguirão cumprindo os requisitos de liquidez dos bancos solventes'

Moody's: 'achamos que o Eurosystem - a rede de bancos centrais da zona do euro -, dirigida pelo BCE, continuará apoiando às entidades financeiras submetidas à pressão' (REUTERS/Ralph Orlowski)

Moody's: 'achamos que o Eurosystem - a rede de bancos centrais da zona do euro -, dirigida pelo BCE, continuará apoiando às entidades financeiras submetidas à pressão' (REUTERS/Ralph Orlowski)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 10h40.

Bruxelas - A agência Moody's considera que o Banco Central Europeu (BCE) tem capacidade substancial para apoiar os bancos da zona do euro e os mercados de dívida soberana, segundo afirmou nesta terça-feira em relatório.

A agência de classificação prevê que os bancos centrais dos países do euro 'seguirão cumprindo os requisitos de liquidez dos bancos solventes', embora acredite que as intervenções dessas entidades nos mercados da dívida 'provavelmente serão limitadas'.

O relatório analisa as ações dos bancos europeus nos últimos anos, levando em conta o entorno normativo e as condições nas quais operavam.

Também analisa o efeito das ações dos bancos centrais nas análises de crédito de Moody's dos bancos e dos estados.

'Achamos que o Eurosystem - a rede de bancos centrais da zona do euro -, dirigida pelo BCE, continuará apoiando às entidades financeiras submetidas à pressão', disse em comunicado o vice-presidente de Moody's e coautor do relatório, Alain Laurin.

As ações do Banco Central Europeu em direção aos mercados da dívida soberana 'seguirão provavelmente sendo limitadas, condicionadas ou incertas, a menos que as ameaças sistêmicas continuem se acelerando', assinalou Laurin.

A rede de bancos centrais europeus 'tem a capacidade de estender além seu apoio à liquidez', assinalou outro coautor do relatório, Tobias Moerschen.

O analista assinala que esta rede 'é mais sensível à confiança' que outros organismos, uma restrição que se reflete em suas políticas.

Além disso, o relatório destaca que as ações do BCE 'ficaram mais enérgicas conforme piorou a crise da dívida na Europa', e adverte da possibilidade que sejam necessárias 'ações mais ousadas'. 

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