Mercados

Moody's corta rating da Arábia Saudita para Aa3

A Moody's também rebaixou a nota de crédito de outros países produtores na região, como Bahrein e Oman


	Bolsa de Valores da Arábia Saudita: queda no rating foi por conta da queda de preço prolongada do petróleo
 (Reuters/Faisal Al Nasser)

Bolsa de Valores da Arábia Saudita: queda no rating foi por conta da queda de preço prolongada do petróleo (Reuters/Faisal Al Nasser)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2016 às 18h55.

Nova York - A nota de crédito da Arábia Saudita foi rebaixada neste sábado pela agência de classificação de risco Moody's, que atribuiu o corte à queda prolongada dos preços do petróleo.

O rating saudita passou de A1 para Aa3, após uma revisão iniciada em março. O país é o maior exportador de petróleo do mundo.

A Moody's também rebaixou a nota de crédito de outros países produtores na região, como Bahrein e Oman, mas manteve as notas de Kuwait e Qatar.

A cotação internacional do petróleo caiu mais de US$ 100 por barril desde meados de 2014, chegando a operar abaixo dos US$ 30/barril em fevereiro.

"Uma combinação entre crescimento reduzido, alto nível de endividamento e menores reservas domésticas e externas deixaram o país pior posicionado contra futuros choques", afirma a Moody's em nota.

Oman teve a nota reduzida de A3 para Baa1, enquanto o Bahrein foi cortado de Ba1 para Ba2. As notas de Kuwait, Catar e Emirados Árabes Unidos não foram alteradas, mas receberam perspectiva negativa.

As cotações internacionais do petróleo sofreram uma forte queda com o crescimento da produção superando o avanço da demanda.

Investimentos na produção de gás de xisto nos Estados Unidos contribuíram com o cenário excedente, assim como a estratégia da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que optou por manter os elevados níveis de produção para não perder market share. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaCapital de riscoEnergiaIndústriaIndústria do petróleoMoody'sOpepPetróleo

Mais de Mercados

Amil e Dasa recebem aval do Cade para criarem rede de hospitais e clínicas

Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024

Banco Central fará leilão à vista de até US$ 3 bi na quinta-feira

Marcopolo avança na eletrificação com aquisição de participação em empresa chilena