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Moody's confirma nota "Aaa" para EUA

Decisão da agência veio horas depois de a rival Fitch Ratings ter mantido sua nota AAA para os Estados Unidos

A agência Standard & Poor's, que muitos previram que irá cortar a nota norte-americana, ainda tem de dar sua opinião sobre o aumento do teto de endividamento aprovado em Washington (The White House)

A agência Standard & Poor's, que muitos previram que irá cortar a nota norte-americana, ainda tem de dar sua opinião sobre o aumento do teto de endividamento aprovado em Washington (The White House)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 21h43.

Nova York - A agência de classificação de risco Moody's confirmou nesta terça-feira o rating "Aaa" dos Estados Unidos, citando a decisão de elevar o teto da dívida do país, mas indicou uma perspectiva negativa que poderá pressionar os parlamentares a reduzir o déficit.

A decisão da Moody's veio horas depois de a rival Fitch Ratings ter mantido sua nota AAA para os Estados Unidos. A Fitch também advertiu a maior economia do mundo a reduzir sua dívida para evitar um rebaixamento futuro.

A agência Standard & Poor's, que muitos previram que irá cortar a nota norte-americana, ainda tem de dar sua opinião sobre o aumento do teto de endividamento aprovado em Washington e sancionado pelo presidente do país, Barack Obama.

A S&P, assim como a Moody's fez antes da decisão desta terça-feira, também havia colocado a nota dos EUA em revisão para um possível rebaixamento. A perspectiva negativa da Moody's significa que uma redução da nota ainda é possível nos próximos 12 a 18 meses.

O acordo sobre o teto da dívida permite ao Tesouro dos EUA continuar cumprindo com suas obrigações, pagar soldados e honrar pagamentos da seguridade social.

"O acordo de hoje (terça-feira) é um primeiro passo para alcançar uma consolidação fiscal a longo prazo tão necessária para manter as métricas da dívida do governo dos EUA dentro dos parâmetros Aaa", disse a Moody's em comunicado.

Com o problema do teto da dívida resolvido, a agência está agora com o foco nos desafios a longo prazo para as finanças públicas dos EUA, com um déficit que atingiu cerca de 9 por cento da economia do país -- perto do maior nível desde a 2a Guerra Mundial.

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