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Moody's alerta para risco crescente a rating dos EUA

Agência alerta que nota do país pode ser rebaixada caso o congresso americano não autorize o aumento da dívida do governo

A Moody's quer mais avanços na negociação no Congresso norte-americano (Divulgação/Casa Branca)

A Moody's quer mais avanços na negociação no Congresso norte-americano (Divulgação/Casa Branca)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 15h36.

Nova York - A agência de classificação de risco Moody's alertou nesta quinta-feira que há uma chance crescente, embora ainda muito pequena, de que os Estados Unidos entrem em "default" por um período breve caso não aumentem o limite estatutário da dívida nas próximas semanas.

Em comunicado, a Moody's afirmou que colocaria o rating "Aaa" dos EUA em revisão para possível rebaixamento caso os parlamentares em Washington não façam progressos substanciais nas negociações orçamentárias até a metade de julho.

"Uma vez que o risco de um contínuo impasse tem crescido, caso não fiquem evidentes progressos nas negociações até a metade de julho, a ação sobre o rating é provável", disse a Moody's.

O anúncio da agência de classificação de risco ocorre após um alerta similar dado pela Standard and Poor's.

A Moody's disse que caso o limite de dívida seja elevado e um default evitado, o rating "Aaa" será mantido. Ainda assim, a perspectiva para a nota de crédito dependerá do resultado das negociações sobre a dívida em Washington, segundo a Moody's.

"O (possível) corte pela Moody's pressiona ainda mais os líderes do Congresso a trabalharem duro para alcançarem um acordo a fim de elevar o limite de dívida", disse Kathy Lien, diretor de pesquisa em câmbio da GFT Forex, em Nova York.

No caso de um downgrade, a Moody's afirmou que classificaria o rating de crédito dentro da faixa "Aa".

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