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Minoritários da Portugal Telecom reagem a termos de fusão

Associação que representa os minoritários pede que os membros do conselho não executem a deliberação da última assembleia de acionistas

Cabos de rede conectados a uma das máquinas dos servidores da Portugal Telecom, em Covilha (Mario Proenca/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 21h21.

Rio - A Associação de Investidores e Analistas Técnicos (ATM), que representa os acionistas minoritários da Portugal Telecom (PT), informou nesta terça-feira, 9, ter enviado carta registrada para o Conselho de Administração da companhia.

No documento, pede que os membros do conselho não executem a deliberação da última assembleia de acionistas. A reunião de ontem aprovou a revisão dos termos da fusão da tele portuguesa com a Oi.

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Em seu site, a associação afirmou que com 0,5% do capital social da empresa é possível entrar com providência cautelar para impedir que a deliberação social seja executada.

A ATM diz, no entanto, que esse tipo de ação ainda não está equacionada, mas "também não pode ser de todo excluída".

Os termos do acordo entre Oi e PT foram aprovados por 98,25% dos votos presentes. Foram à assembleia representantes de 46% do capital social com direito a voto.

As alterações da fusão ocorreram após a descoberta do investimento de 897 milhões de euros, feito pela PT na Rioforte, holding do Grupo Espírito Santo (GES).

A aplicação em papéis comerciais não foi paga pela Rioforte, o que resultou na revisão dos termos da fusão com a operadora brasileira.

A Oi garante que não havia sido informada sobre esse investimento. A empresa do GES anunciou no mês passado a reestruturação da sua dívida, com pedido de proteção contra credores.

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