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Minoritários da OGX entram com ação contra Eike

Os quatro acionistas pedem ressarcimento por perdas devido a informações supostamente inidôneas prestadas pelo controlador da companhia

Eike, no IPO da OGX, em 2008: além de Eike, são réus na ação o pai do empresário, Eliezer Batista, e a CVM (FERNANDO CAVALCANTI)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 07h22.

Rio - Um grupo de quatro acionistas minoritários da OGX entrou nesta quinta-feira, 5, com ação cível contra o empresário Eike Batista na Justiça Federal do Rio.

Na petição inicial, Márcio de Melo Lobo, Henrique Nunes, Mauricio Nahas e Toth Brondi pedem ressarcimento por perdas devido a informações supostamente inidôneas prestadas pelo controlador da companhia. A petição inicial e seus anexos, com um relatório feito pelos acionistas, tem mais de 400 páginas.

"Tenho 30 anos de mercado de capitais, mas perdi totalmente a confiança para investir na Bolsa. Vamos tentar mostrar ao juiz o tamanho do prejuízo e buscar ressarcimento. Vemos políticos sendo condenados, mas nunca vimos o presidente de uma grande companhia ser responsabilizado por má-gestão", diz Henrique Nunes.

Além de Eike, são réus na ação o pai do empresário, Eliezer Batista, e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Eliezer é acusado, na qualidade de conselheiro, de ter sido omisso na fiscalização das informações prestadas ao mercado.

Já a CVM, xerife do mercado de capitais, é acusada pelos minoritários de ter sido negligente na fiscalização da companhia e na prestação de informações pelo controlador da OGX, Eike Batista.

O prejuízo calculado com base no valor de compra das ações e da atual cotação dos papéis, hoje valendo centavos, supera os R$ 3 milhões. Os autores, entretanto, pedem na ação que a Justiça calcule o valor das perdas. A ação também menciona violações à Lei das S.A., como manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas.

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Rio - Um grupo de quatro acionistas minoritários da OGX entrou nesta quinta-feira, 5, com ação cível contra o empresário Eike Batista na Justiça Federal do Rio.

Na petição inicial, Márcio de Melo Lobo, Henrique Nunes, Mauricio Nahas e Toth Brondi pedem ressarcimento por perdas devido a informações supostamente inidôneas prestadas pelo controlador da companhia. A petição inicial e seus anexos, com um relatório feito pelos acionistas, tem mais de 400 páginas.

"Tenho 30 anos de mercado de capitais, mas perdi totalmente a confiança para investir na Bolsa. Vamos tentar mostrar ao juiz o tamanho do prejuízo e buscar ressarcimento. Vemos políticos sendo condenados, mas nunca vimos o presidente de uma grande companhia ser responsabilizado por má-gestão", diz Henrique Nunes.

Além de Eike, são réus na ação o pai do empresário, Eliezer Batista, e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Eliezer é acusado, na qualidade de conselheiro, de ter sido omisso na fiscalização das informações prestadas ao mercado.

Já a CVM, xerife do mercado de capitais, é acusada pelos minoritários de ter sido negligente na fiscalização da companhia e na prestação de informações pelo controlador da OGX, Eike Batista.

O prejuízo calculado com base no valor de compra das ações e da atual cotação dos papéis, hoje valendo centavos, supera os R$ 3 milhões. Os autores, entretanto, pedem na ação que a Justiça calcule o valor das perdas. A ação também menciona violações à Lei das S.A., como manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas.

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