Minoritários da Eletrobras acham difícil rever decisão
Na terça-feira, a Eletrobras assinará o contrato de renovação das concessões seguindo as novas regras fixadas pela Medida Provisória 579
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 15h30.
Brasília - Os representantes dos acionistas minoritários da Eletrobras impuseram um clima tenso na assembleia geral extraordinária (AGE), na manhã desta segunda-feira. Mas têm ciência da dificuldade de reverter a decisão da empresa de aderir à Medida Provisória 579 e as suas possíveis repercussões, como a queda de receita e o comprometimento da capacidade de investimento da estatal.
Concluída a assembleia, o posicionamento da maioria dos entrevistados pela Agência Estado é que recorrer à Justiça para reverter a decisão seria uma medida ineficaz, por questão de tempo. Na terça-feira, a Eletrobras assinará o contrato de renovação das concessões seguindo as novas regras.
O passo seguinte dos minoritários será recorrer à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para, em processo administrativo, pedir que os executivos da Eletrobras sejam responsabilizados por eventuais prejuízos decorrentes da adesão à MP 579. Até agora, após cerca de duas horas do fim da AGE, as ações preferenciais da Eletrobras registravam queda de 1,76% e as ordinárias, de 3,14%.
Para Marcelo Gasparino, eleito na AGE o representante dos minoritários no Conselho de Administração da empresa, a tendência é que os papéis da estatal retomem a trajetória de alta e que não haja fuga de investidores, principalmente, após a revisão dos valores a serem pagos como indenização dos investimentos não amortizados. "O mercado já precificou os riscos há quase 90 dias. Agora, tende a rever, porque a Eletrobras é uma empresa com ativos substanciais", argumentou.
Após deixar uma sala reservada, onde estão sendo incluídas na ata da assembleia as reivindicações dos minoritários, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado, cumprimentou cada um dos representantes dos minoritários ainda presentes na sede da estatal, na tentativa de minimizar o clima de rivalidade da AGE. "Não é nada pessoal", afirmou. O executivo deve falar com a imprensa nesta tarde.
Brasília - Os representantes dos acionistas minoritários da Eletrobras impuseram um clima tenso na assembleia geral extraordinária (AGE), na manhã desta segunda-feira. Mas têm ciência da dificuldade de reverter a decisão da empresa de aderir à Medida Provisória 579 e as suas possíveis repercussões, como a queda de receita e o comprometimento da capacidade de investimento da estatal.
Concluída a assembleia, o posicionamento da maioria dos entrevistados pela Agência Estado é que recorrer à Justiça para reverter a decisão seria uma medida ineficaz, por questão de tempo. Na terça-feira, a Eletrobras assinará o contrato de renovação das concessões seguindo as novas regras.
O passo seguinte dos minoritários será recorrer à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para, em processo administrativo, pedir que os executivos da Eletrobras sejam responsabilizados por eventuais prejuízos decorrentes da adesão à MP 579. Até agora, após cerca de duas horas do fim da AGE, as ações preferenciais da Eletrobras registravam queda de 1,76% e as ordinárias, de 3,14%.
Para Marcelo Gasparino, eleito na AGE o representante dos minoritários no Conselho de Administração da empresa, a tendência é que os papéis da estatal retomem a trajetória de alta e que não haja fuga de investidores, principalmente, após a revisão dos valores a serem pagos como indenização dos investimentos não amortizados. "O mercado já precificou os riscos há quase 90 dias. Agora, tende a rever, porque a Eletrobras é uma empresa com ativos substanciais", argumentou.
Após deixar uma sala reservada, onde estão sendo incluídas na ata da assembleia as reivindicações dos minoritários, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado, cumprimentou cada um dos representantes dos minoritários ainda presentes na sede da estatal, na tentativa de minimizar o clima de rivalidade da AGE. "Não é nada pessoal", afirmou. O executivo deve falar com a imprensa nesta tarde.