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Ministra francesa minimiza queda de ações europeias na 6a

PARIS - A forte queda de ações no mercado europeu na sexta-feira aconteceu em um momento de pouco volume de negociações e não preocupou muito, disse a ministra de Economia da França, Christine Lagarde, durante uma entrevista para o jornal France Soir, publicada neste domingo. "O que aconteceu na sexta-feira não deve ser superestimado," afirmou, […]

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2010 às 17h53.

PARIS - A forte queda de ações no mercado europeu na sexta-feira aconteceu em um momento de pouco volume de negociações e não preocupou muito, disse a ministra de Economia da França, Christine Lagarde, durante uma entrevista para o jornal France Soir, publicada neste domingo.

"O que aconteceu na sexta-feira não deve ser superestimado," afirmou, segundo a publicação, completando que as quedas ocorreram, em parte, por causa dos grandes ganhos que ocorreram no decorrer da semana, após membros da União Europeia concordarem sobre um pacote de ajuda para estabilizar o euro.

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"O que vimos na sexta-feira foi o que eles chamam na bolsa de valores de uma 'consolidação', disse.

As ações européias fecharam 3,4 por cento mais baixas na sexta-feira, atingidas pela crescente preocupação que medidas duras e austeras da UE poderão deter o crescimento na região, com o índice CAC-40 da França caindo 4,6 por cento.

Lagarde enfatizou que o euro não estava correndo perigo, dizendo que todos os 16 países que adotam a moeda estavam decididos a defendê-lo.

"Estão todos a bordo, e todos os 16 países querem defender sua moeda. É o nosso bem comum," afirmou.

Lagarde acrescentou que as recentes flutuações do mercado mostraram que as nações européias precisam agir rapidamente, para construir o modelo necessário para o pacote de emergência global de 1 trilhão de dólares, combinado pelos líderes da UE, durante reuniões no último final de semana.

Ela disse que a legislação que permite a participação da França nos fundos de estabilização será apresentada ao gabinete na quarta-feira e irá ao parlamento até o fim do mês.

Lagarde disse que a crise fez com que todo mundo acordasse.

"Não pode haver clandestinos no barco do euro. Todos devem remar," disse.

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