Mercados

Minério de ferro avança na China antes de novos limites de compra

Bolsa de Dalian limitará as compras e vendas diárias de contratos futuros para entrega em janeiro e fevereiro a 6 mil lotes a partir da terça-feira

Minério de ferro: contrato mais ativo em Dalian fechou em alta de 6,6 por cento, a 596 iuanes (89,34 dólares) por tonelada (Rich Press/Bloomberg)

Minério de ferro: contrato mais ativo em Dalian fechou em alta de 6,6 por cento, a 596 iuanes (89,34 dólares) por tonelada (Rich Press/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 21 de agosto de 2017 às 10h17.

Pequim - Os contratos futuros de minério de ferro na China avançaram nesta segunda-feira pela terceira sessão consecutiva, com alta superior a 6 por cento, impulsionados por preocupação com a escassez na oferta de produto de alta qualidade e antes de entrarem em vigor limites para as compras no mercado futuro.

A Bolsa de Dalian disse na sexta-feira que limitará as compras e vendas diárias de contratos futuros para entrega em janeiro e fevereiro a 6 mil lotes a partir da terça-feira, dia 22. O contrato para janeiro é atualmente o mais líquido. Cada lote equivale a 100 toneladas de ferro.

"Métodos administrativos não podem mudar a situação desequilibrada de oferta e demanda", afirmou Wang Yilin, analista da Sinosteel Futures.

O contrato mais ativo do minério de ferro em Dalian fechou em alta de 6,6 por cento, a 596 iuanes (89,34 dólares) por tonelada. O contrato chegou a atingir uma máxima de 601 iuanes durante o pregão, maior patamar desde 20 de março.

Os futuros de minério de ferro subiram 10,8 por cento nas últimas três sessões, o maior ganho percentual de três dias desde o período de três dias encerrado em 14 de fevereiro de 2017.

O contrato mais ativo do vergalhão de aço na Bolsa de Xangai avançou 3,6 por cento, para 3.962 iuanes por tonelada.

Acompanhe tudo sobre:acoChinaMinério de ferroMinérios

Mais de Mercados

Lucro do Itaú alcança R$ 10,6 bilhões no 3º trimestre e tem alta de 18,1%

O "grande risco" para o mercado em um eventual governo Trump, segundo Paulo Miguel, da Julius Baer

Petrobras volta à carteira do BTG Pactual com foco em possível aumento de dividendos

Eleições americanas podem ditar ritmo de ajuste fiscal no Brasil