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Mesmo com Moody's, NY e commodities, Ibovespa sobe apenas 0,2%

Contrabalançado o peso das blue chips, com Vale em alta e Petrobras no vermelho, o Ibovespa fechou o dia com avanço de apenas 0,18%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 18h15.

São Paulo - A elevação da nota soberana brasileira pela Moody's, o avanço das bolsas dos Estados Unidos e a leve alta das commodities tiveram impacto residual na Bovespa, que teve alta tímida nesta segunda-feira.

Contrabalançado o peso das blue chips, com Vale em alta e Petrobras no vermelho, o Ibovespa fechou o dia com avanço de apenas 0,18 por cento, aos 61.168 pontos. O giro financeiro da sessão, de 6,78 bilhões de reais, só foi maior do que a média recente devido ao 1,8 bilhão de reais do exercício de opções sobre ações.

De acordo com profissionais do mercado, a combinação de giro fraco e valorização tímida mesmo num dia com fatores positivos não é um bom sinal para as ações.

"Essa é claramente uma recuperação técnica que sugere que o índice em breve vai testar novas mínimas", disse uma analista técnica, sob condição de anonimato.

É verdade que o Ibovespa operou no vermelho no começo do pregão. A tendência virou após a a Moody's elevar o rating soberano do Brasil de "Baa3" para "Baa2", reiterando a perspectiva positiva.

Além disso, o nervosismo em relação às negociações para um novo socorro financeiro para a Grécia deu lugar a recuperações técnicas nos índices de Wall Street, que tiveram um repique após terem caído da média móvel de 200 dias na semana passada.

Na bolsa paulista, entretanto, a reação foi perdendo força, em parte devido à fraqueza das ações de empresas de petróleo, que têm forte peso no Ibovespa.


O papel preferencial da Petrobras cedeu 0,6 por cento, para 23,10 reais. Na sexta-feira à noite, o conselho de administração da empresa reprovou pela segunda vez a proposta da diretoria da estatal para o plano de investimentos do período de 2011 a 2015.

OGX também não sensibilizou o investidor ao anunciar que concluiu a perfuração do primeiro poço horizontal na acumulação de Waikiki, na Bacia de Campos, com vazão potencial de 40 mil barris de óleo por dia. A ação caiu 1,33 por cento, a 14,10 reais.

Embraer, a segunda pior do índice, caiu 2,13 por cento, a 12,38 reais, mesmo após o anúncio de que a China Southern Airlines encomendou 20 aviões modelo 190.

Na ponta contrária, Vale recuperou-se parcialmente de tombos recentes e subiu 1,38 por cento, a 43,30 reais, puxando consigo as ações de siderúrgicas.

Os papéis de bancos, bastante sensíveis a mudanças no rating soberano do país, também avançaram. Em destaque, Banco do Brasil ganhou 0,74 por cento, a 27,25 reais.

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São Paulo - A elevação da nota soberana brasileira pela Moody's, o avanço das bolsas dos Estados Unidos e a leve alta das commodities tiveram impacto residual na Bovespa, que teve alta tímida nesta segunda-feira.

Contrabalançado o peso das blue chips, com Vale em alta e Petrobras no vermelho, o Ibovespa fechou o dia com avanço de apenas 0,18 por cento, aos 61.168 pontos. O giro financeiro da sessão, de 6,78 bilhões de reais, só foi maior do que a média recente devido ao 1,8 bilhão de reais do exercício de opções sobre ações.

De acordo com profissionais do mercado, a combinação de giro fraco e valorização tímida mesmo num dia com fatores positivos não é um bom sinal para as ações.

"Essa é claramente uma recuperação técnica que sugere que o índice em breve vai testar novas mínimas", disse uma analista técnica, sob condição de anonimato.

É verdade que o Ibovespa operou no vermelho no começo do pregão. A tendência virou após a a Moody's elevar o rating soberano do Brasil de "Baa3" para "Baa2", reiterando a perspectiva positiva.

Além disso, o nervosismo em relação às negociações para um novo socorro financeiro para a Grécia deu lugar a recuperações técnicas nos índices de Wall Street, que tiveram um repique após terem caído da média móvel de 200 dias na semana passada.

Na bolsa paulista, entretanto, a reação foi perdendo força, em parte devido à fraqueza das ações de empresas de petróleo, que têm forte peso no Ibovespa.


O papel preferencial da Petrobras cedeu 0,6 por cento, para 23,10 reais. Na sexta-feira à noite, o conselho de administração da empresa reprovou pela segunda vez a proposta da diretoria da estatal para o plano de investimentos do período de 2011 a 2015.

OGX também não sensibilizou o investidor ao anunciar que concluiu a perfuração do primeiro poço horizontal na acumulação de Waikiki, na Bacia de Campos, com vazão potencial de 40 mil barris de óleo por dia. A ação caiu 1,33 por cento, a 14,10 reais.

Embraer, a segunda pior do índice, caiu 2,13 por cento, a 12,38 reais, mesmo após o anúncio de que a China Southern Airlines encomendou 20 aviões modelo 190.

Na ponta contrária, Vale recuperou-se parcialmente de tombos recentes e subiu 1,38 por cento, a 43,30 reais, puxando consigo as ações de siderúrgicas.

Os papéis de bancos, bastante sensíveis a mudanças no rating soberano do país, também avançaram. Em destaque, Banco do Brasil ganhou 0,74 por cento, a 27,25 reais.

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