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Merrill Lynch tem o pé atrás com setor de consumo

Analistas do banco afirmam que ainda é cedo para ter otimismo com ações de empresas do setor, e preferem empresas que atuam com exportação de commodities

Fábrica da Klabin em Piracicaba: ações de Vale, Suzano, Klabin e Marcopolo estão entre as preferidas do banco (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 15h13.

São Paulo - Embora as festas de fim de ano possam ter dado um fôlego extra a diversos setores da economia brasileira , analistas do Bank of America Merrill Lynch (BofA) afirmam que ainda é cedo para ter otimismo com ações de empresas do setor de consumo.

Em relatório enviado a clientes, o banco traça um panorama do mercado de ações do Brasil e indica preferência por ações de empresas que atuam na produção e exportação de commodities.

O relatório da Merrill Lynch informa que o banco está readequando seu posicionamento em ações da bolsa brasileira, após o rebalanceamento da carteira do Índice Bovespa – a nova carteira estreou hoje, já sem ações com preço unitário abaixo de R$ 1,00, e com novos pesos para cada papel, segundo a nova metodologia para o cálculo do índice. O cálculo passou a considerar o valor de mercado da empresa, além da liquidez do papel.

Nessa fase de revisão dos investimentos, os analistas afirmam que estão aumentando sua posição em ações de empresas do setor industrial e de matérias-primas. As ações de Vale, Suzano, Klabin e Marcopolo estão entre as preferidas do banco nesses segmentos. “A Vale começa o ano com muito menos incertezas adiante do que havia no fim do ano passado”, dize o relatório.

Outro setor com o qual os analistas da Merrill Lynch estão otimistas é o de bancos, com destaque para as ações do Itaú Unibanco e do Bradesco, para as quais há recomendação de compra. Ainda no setor financeiro, o relatório aponta as ações da Cielo como boa opção.

Quanto ao setor de consumo, os analistas afirmam que, apesar da cautela, há ações que ainda apresentam boas perspectivas de desempenho. As ações da Ambev e da Lojas Renner estão nesse grupo e devem oferecer bons retornos ao longo de 2014.

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Em relatório enviado a clientes, o banco traça um panorama do mercado de ações do Brasil e indica preferência por ações de empresas que atuam na produção e exportação de commodities.

O relatório da Merrill Lynch informa que o banco está readequando seu posicionamento em ações da bolsa brasileira, após o rebalanceamento da carteira do Índice Bovespa – a nova carteira estreou hoje, já sem ações com preço unitário abaixo de R$ 1,00, e com novos pesos para cada papel, segundo a nova metodologia para o cálculo do índice. O cálculo passou a considerar o valor de mercado da empresa, além da liquidez do papel.

Nessa fase de revisão dos investimentos, os analistas afirmam que estão aumentando sua posição em ações de empresas do setor industrial e de matérias-primas. As ações de Vale, Suzano, Klabin e Marcopolo estão entre as preferidas do banco nesses segmentos. “A Vale começa o ano com muito menos incertezas adiante do que havia no fim do ano passado”, dize o relatório.

Outro setor com o qual os analistas da Merrill Lynch estão otimistas é o de bancos, com destaque para as ações do Itaú Unibanco e do Bradesco, para as quais há recomendação de compra. Ainda no setor financeiro, o relatório aponta as ações da Cielo como boa opção.

Quanto ao setor de consumo, os analistas afirmam que, apesar da cautela, há ações que ainda apresentam boas perspectivas de desempenho. As ações da Ambev e da Lojas Renner estão nesse grupo e devem oferecer bons retornos ao longo de 2014.

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