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Mercado em movimento: PDG Realty é um "gigante ganhando eficiência", diz Ativa

Raymond James mostra preocupação com a diluição dos minoritários na nova aquisição da Dasa

Ações da PDG Realty valorizaram aproximadamente 9% na BM&F Bovespa este ano (.)

Ações da PDG Realty valorizaram aproximadamente 9% na BM&F Bovespa este ano (.)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2010 às 15h26.

São Paulo - Fique por dentro de algumas análises recentes do mercado de ações:

- PDG Realty (PDGR3)

A Ativa Corretora iniciou a cobertura dos papéis da PDG Realty. A recomendação é de compra e preço-alvo de 25,43 reais para junho de 2011. Trata-se de um potencial de valorização de 44%, tendo como referência o fechamento de 31 de julho de 2010. O analista Armando Halfeld define a empresa como “um gigante ganhando eficiência”. As ações subiram em torno de 9% na bolsa este ano.

"A PDG, atualmente, é a maior incorporadora listada em bolsa, com projeção de lançamentos de 7 bilhões de reais para 2010 e 9 bilhões de reais para 2011. Por meio de importantes aquisições, sendo a mais recente e mais significativa a Agre, a incorporadora diversificou sua cobertura regional, com destaque para o Nordeste e aumentou sua exposição à média e alta rendas, que são focos da Agre", explica Halfeld.

O analista destaca também o estoque de terrenos da companhia, que corresponde ao valor de 30,2 bilhões de reais.  "A empresa possui um dos maiores estoques de terreno do setor, e, desde seu início em 2002, têm se expandido regionalmente", conclui o relatório.

- Dasa (DASA3)

A Diagnósticos da América anunciou nesta semana a compra da MD1 Diagnósticos, holding que engloba laboratórios do ramo de análises clínicas e diagnósticos por imagem. A transação prevê a compra direta de cotas de alguns dos laboratórios que compõem a MD1 por cerca de 88,2 milhões de reais.

A companhia terá 10% da Pró Echo Serviços Médicos, 28% da Clínica de Ressonância e Multi Imagem (CRMI) e 16,5% da Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI). O acordo prevê que o capital da Dasa será aumentado com a emissão de novos papéis destinados aos acionistas da MD1. A relação de troca será estabelecida com base no valor da MD1, estimado inicialmente em 26,36% do capital da Dasa.

Relatório do Raymond James, assinado por Guilherme Assis, retira a recomendação de outperform (acima da média de mercado) e coloca os papéis da Dasa em revisão. "Haverá um excesso de ações no curto-prazo da diluição de 26% para os minoritários, o que pode impedir uma performance acima da média no curto prazo", alerta o analista.

Embora não altere a classificação dos papéis, o HSBC também aguarda o desenrolar da negociação. "Em nossa opinião, os números divulgados parecem um pouco forçados, mas as sinergias potenciais, especialmente benefícios fiscais, e o possível relacionamento com a Amil no Rio de Janeiro e São Paulo são fatores de oscilação. Precisamos de mais informações da empresa antes de podermos efetuar um exercício completo de avaliação. Classificamos as ações da Dasa como overweight (acima da média de mercado), com preço-alvo de 19 reais em 12 meses", afirma a analista Luciana Campos.

- Ibovespa

Preocupações com o crescimento econômico na China e retração da economia americana. São esses os dois fatores que têm inibido os investidores. De acordo com levantamento do Santander realizado durante a 11ª Conferência Anual do banco, os investidores institucionais não acreditam numa forte recuperação do Ibovespa ainda em 2010.

A pesquisa aponta uma expectativa para o Ibovespa entre 70 e 75 mil pontos até dezembro. A faixa apontada fica abaixo do consenso do mercado, que está na casa dos 85 mil pontos.

"Em nossa opinião, o principal catalisador para as ações nacionais será o alívio dessas preocupações", afirmam os analistas Leonardo Milane e Marcelo Audi.

No entanto, ainda que temam incertezas externas, a maioria dos investidores também aposta em um crescimento controlado de China e EUA; o suficiente para manter a confiança do mercado.

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