Enquanto aquisição da Vivo pela Telefônica não sai, analista da Link Investimentos prefere distância dos papéis (.)
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2010 às 15h45.
São Paulo - Saiba o que os analistas de mercado comentam na sessão de hoje:
- Hering (HGTX3)
A varejista de vestuário divulgou ontem ter alcançado um crescimento de 46,5% na receita bruta durante o segundo trimestre do ano. As vendas das lojas Hering Store subiram 39,4%. "Em nossa visão, o crescimento acima do esperado sugere uma melhora nas nossas projeções para as margens devido à estrutura de ativos relativamente fraca por meio dos formatos de lojas de franchise e multimarcas da Hering", escreveram os analistas Guilherme Assis e Daniela Bretthauer da Raymond James. A recomendação de market perform (performance na média do mercado) foi mantida. O preço-alvo é de 56 reais.
- MRV (MRVE3)
A construtora e incorporadora MRV Engenharia anunciou nesta semana um recorde histórico nas vendas contratadas do segundo trimestre do ano, totalizando 981,9 milhões de reais. "O resultado operacional da MRV foi forte, porém acreditamos que foi antecipado nos últimos pregões (alta de 18% em julho), portanto esperamos um impacto neutro no preço as ações", destacaram os analistas Eduardo Silveira e René Brandt da Fator Corretora. A recomendação aos papéis é de manutenção, com um preço-alvo de 15 reais.
- Vivo (VIVO4)
A direção da Portugal Telecom deve divulgar hoje a sua posição sobre a nova oferta feita pela Telefônica pela fatia que portuguesa detém na operadora brasileira de celulares Vivo por 7,15 bilhões de euros. A espanhola ameaça recorrer a um tribunal de arbitragem. "Neste caso, estimamos que a incorporação da Vivo só aconteça no final do ano ou no início de 2011”, afirma Maria Tereza Azevedo, analista da Link Investimentos. "Preferimos ficar fora dos papéis da Vivo e TIM e vemos como principal aposta para eventos societários os papéis ON da Oi", explica.
- Açúcar Guarani (ACGU3)
O analista Ricardo Corrêa, da Ativa Corretora, se reuniu com a direção da Tereos Internacional, controladora da Açúcar Guarani. "Acreditamos que a Guarani tenha suas ações historicamente subvalorizadas, apesar de sua reconhecida qualidade operacional e padrões de governança equilibrados. Acreditamos, contudo, que a consolidação dos ativos da Tereos resulta em uma combinação de relevante complexidade que tende a ser compreendida com certa dificuldade pelo mercado", afirmou.