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Mercado mira G20 e bolsas sobem com resultados

Encontro dos ministros de Finanças e banqueiros centrais começa nesta sexta-feira em Paris, para debater solução para a crise no euro

O corte do rating da Espanha pela S&P na véspera foi mais um alerta sobre os riscos envolvendo uma economia muito maior do que a Grécia (Jamie McDonald/Getty Images)

O corte do rating da Espanha pela S&P na véspera foi mais um alerta sobre os riscos envolvendo uma economia muito maior do que a Grécia (Jamie McDonald/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 08h30.

São Paulo - A semana fecha com as atenções voltadas para o encontro de ministros de Finanças e banqueiros centrais do G20, que começa nesta sexta-feira em Paris, em especial eventuais progressos para uma solução da crise de dívida da zona do euro. O corte do rating da Espanha pela S&P na véspera, embora apenas tenha seguido o movimento da Fitch na semana passada, foi mais um alerta sobre os riscos envolvendo uma economia muito maior do que a Grécia.

O ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, participa das reuniões. No início da semana, ele afirmou que um possível reforço ao Fundo Monetário Internacional (FMI) seria discutido no encontro. "Lá (na França) teremos a ocasião de detalhar essas questões, como por exemplo um reforço do Fundo Monetário para que ele tenha mais recursos para poder enfrentar a situação desses países." A decisão da S&P, aliás, combinada com a ação da Fitch sobre vários bancos globais --seja cortando rating ou colocando a nota em revisão-- chegaram a minar as praças acionárias europeias e o euro mais cedo. Mas a reação positiva a resultados corporativos, entre eles Google e Syngenta, e as expectativas favoráveis para a reunião do G20 ajudaram a reverter o quadro. Às 7h45, o FTSEurofirst 300 subia 0,8 por cento e o euro valorizava-se 0,14 por cento, a 1,3794 dólar.

Nos EUA, uma bateria de indicadores é aguardada nesta sessão, incluindo as vendas no varejo de setembro e a preliminar de outubro do índice de confiança Thomson Reuters/Universidade de Michigan. Da safra corporativa, os resultados da Mattel devem ser analisados. Nesse contexto, o futuro do S&P 500 avançava 0,85 por cento -- 10,20 pontos.

O MSCI para ações globais também registrava elevação, de 0,3 por cento, enquanto para emergentes subia 0,15 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, por sua vez, cedia 23 por cento. Em Tóquio, o Nikkei encerrou em baixa de 0,85 por cento. O índice da bolsa de Xangai caiu 0,30 por cento. Dados do governo chinês mostraram leve desaceleração na inflação ao consumidor e ao produtor do país.

Entre as commodities, o petróleo do tipo Brent avançava 1,40 por cento em Londres, a 112,67 dólares. Nas operações eletrônicas em Nova York, o barril era cotado a 85,30 dólares, em alta de 1,27 por cento. O cobre apreciava-se 2,87 por cento na City londrina. Nesse cenário, o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais, oscilava ao redor da estabilidade. Em relação ao iene, o dólar subia 0,14 por cento, a 77,02 ienes.

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