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Mercado de IPO da China retoma atividades após 4 meses

Reabertura com o anúncio de 7 listagens é uma boa notícia para investidores, mas corretoras podem ser forçadas a cortar previsões de lucros


	Bolsa de Xangai: movimentação é um alívio para investidores ansiosos para por seu capital para trabalhar
 (Kevin Lee/Getty Images)

Bolsa de Xangai: movimentação é um alívio para investidores ansiosos para por seu capital para trabalhar (Kevin Lee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 12h20.

Xangai/Hong Kong - A reabertura das ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) na China, com o anúncio de 7 listagens nesta terça-feira, é uma boa notícia para investidores, mas analistas dizem que corretoras podem ser forçadas a cortar previsões de lucros, após um hiato de quatro meses no setor.

As ofertas surgem após a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China dar aval na segunda-feira para 10 empresas que buscam se listar nas bolsas de Xangai ou Shenzhen, um sinal verde oficial aos IPOs, que está parado desde fevereiro.

A movimentação é um alívio para investidores ansiosos para por seu capital para trabalhar, mas ressalta preocupações de que as ofertas iniciais de ações da China continental não cheguem à altura das expectativas neste ano e corretoras podem ser deixadas lamentando projeções otimistas de receita.

As sete companhias, que incluem a Guangdong Ellington Electronics Technology, a Shanghai Beite Technology e a Shanghai Lianming Machinery, buscam captar cerca de 16 bilhões de iuanes (2,57 bilhões de dólares), segundo os prospectos publicados nesta terça-feira.

Três vão se listar em Xangai e quatro na bolsa de Shenzhen. O regulador disse no mês passado que tinha planos para cerca de 100 novas listagens este ano, o que levaria a contagem projetada de 2014 para 150, ou metade do número previsto por consultorias incluindo a PwC.

"Volumes menores que o esperado de IPOs definitivamente vão pressionar a receita e o lucro para corretoras neste ano, comparando com previsões anteriores", disse Jian Li, analista na Macquarie Capital Securities, em Hong Kong.

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