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McDonald’s latino quer captar US$1 bi em IPO nos EUA

Além do Brasil, a Arcos Dorados opera em outros 18 países na América Latina

A Arcos Dorados espera ficar com 163,5 milhões de dólares na oferta inicial de ações (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 16h11.

São Paulo – A Arcos Dorados, maior rede de franquias do restaurante McDonald’s no mundo, protocolou hoje um pedido de análise para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) para captar aproximadamente 1 bilhão de dólares.

A edição 0985 de EXAME adiantou a intenção da Arcos Dorados em abrir o capital na bolsa de Nova York.

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A empresa possui os direitos exclusivos para operar a marca em 19 países na América Latina. O Brasil é a maior operação do grupo e responde por cerca de metade do faturamento. Os bancos BofA Merrill Lynch, JP Morgan, Morgan Stanley, Itaú BBA e Citi são os coordenadores da oferta.

Em 2010, a receita chegou a 1,595 bilhão de dólares no país. A receita total do grupo no ano passado ficou em 3 bilhões de dólares. O Brasil também é o país que mais cresce. As vendas subiram 17,5% no ano passado em comparação com 2009.

De acordo com o prospecto disponível na SEC (Securities and Exchange Commission), a empresa pretende vender até 71,830 milhões de ações. O intervalo estimado para os preços está entre 13 e 15 dólares para cada papel. Com isso, a captação poderá chegar a 1,077 bilhão de dólares.

Os acionistas vendedores são: Gávea Investment, Capital International, CGPE, DLJ South American Partners e DLJSAP Restco Co-Investments. Apenas a Gávea poderá arrecadar até 390 milhões de dólares com a venda de 13,7% da companhia.

Do montante arrecado com a operação, excluindo os recursos que ficarão com os acionistas vendedores, a Arcos Dorados espera ficar com 163,5 milhões de dólares. Desse valor, a empresa aplicará 150 milhões de dólares em despesas de capital e na abertura e remodelagem de restaurantes.

A divisão para a América Latina e Caribe do McDonald's foi comprada em 2007 por um consórcio liderado pelo investidor argentino Woods Staton, com a participação da Gávea Investimentos, fundada pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. O negócio foi fechado em 700 milhões de dólares.

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