Mercados

Man Group dispara por resultados, dividendos e recompra

Companhia causou uma disparada no papel, depois que atraiu mais novos investimentos no último trimestre de 2013


	Dinheiro: companhia disse que recebeu 700 milhões de dólares em dinheiro novo nos três meses até 31 de dezembro
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Dinheiro: companhia disse que recebeu 700 milhões de dólares em dinheiro novo nos três meses até 31 de dezembro (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 09h08.

Londres - A companhia de fundos de hedge Man Group anunciou uma recompra de ações e elevou seu dividendo nesta quinta-feira, causando uma disparada no papel, depois que atraiu mais novos investimentos no último trimestre de 2013 que ajudaram a empresa a superar as projeções de lucro para o ano inteiro.

Os resultados fecharam um ano de sublevação em uma das maiores administradoras de fundos de hedge do mundo, que viu a companhia demitir funcionários, substituir uma série de executivos incluindo o presidente-executivo, e combinar algumas estratégias para fortalecer o fundo e o desempenho da companhia e impedir que clientes levassem seus recursos para outro lugar.

A companhia disse que recebeu 700 milhões de dólares em dinheiro novo nos três meses até 31 de dezembro, se igualando a um desempenho no trimestre anterior que havia quebrado dois anos consecutivos de saída de recursos.

A Man anunciou um dividendo final de 5,3 centavos por ação, levando o total de 2013 para 7,9 centavos, e também um programa de recompra de ações de 115 milhões de dólares. Mesmo fazendo um alerta sobre uma perspectiva "desafiadora", as ações subiam 11,77 por cento às 8h49 (horário de Brasília).

O lucro antes de impostos foi "muito mais forte do que esperávamos", alcançando 158 milhões de dólares ante uma projeção de 73 milhões, eles acrescentaram.

Acompanhe tudo sobre:BalançosRecompra de ações

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame