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Maioria das bolsas da Europa sobe com possível acordo grego

Bolsas foram impulsionadas por relatos de que a Comissão Europeia teria preparado uma proposta para prolongar em seis meses o programa de resgate à Grécia

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 15h41.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, 10, impulsionadas por relatos de que a Comissão Europeia teria preparado uma proposta para prolongar em seis meses o programa de resgate à Grécia.

O rumor alimentou o apetite por risco, que vinha em alta desde a abertura em meio a possibilidade de mais estímulos monetários na China.

O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,64%, aos 372,94 pontos.

Desde a abertura, as bolsas europeias já vinham empolgadas pelo noticiário no exterior.

No relatório sobre política monetária do quarto trimestre do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), a autoridade monetária sinalizou a possibilidade de mais estímulos à economia, prometeu aumentar a faixa de flexibilidade do yuan ante o dólar e tomar medidas para reduzir os custos de financiamento.

O documento foi revelado horas depois da divulgação dos dados fracos de inflação para o mês de janeiro.

Durante o dia, uma fonte da Comissão Europeia revelou à imprensa que a entidade preparou um rascunho para um acordo para renegociar a dívida externa da Grécia.

Amanhã, o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, se reúne em Bruxelas com seus homólogos da zona do euro para discutir a dívida do país.

A proposta da Comissão Europeia prevê a extensão do programa de resgate ao país em seis meses.

O acordo também projeta a reestruturação da Troica e a redução das exigências de superávit primário da Grécia a algo entre 1,5% e 2,0% do PIB do país.

"A notícia de que a Grécia e a União Europeia devem encontrar uma solução antes do prazo tem estimulado o apetite por risco. Os mercados, obviamente, gostariam de ver um acordo, em vez de um default grego", avaliou o estrategista-chefe da PNC Wealth Management, Bill Stone.

Em meio ao noticiário positivo para a economia grega, o índice ASE, da Bolsa de Atenas, fechou em alta de 7,98%, aos 826,31 pontos, impulsionado por papéis do setor bancário.

As ações do Banco Nacional da Grécia encerraram em alta de 9,8%, do Piraeus Bank ganharam 13,1%, do Alpha Bank subiram 9,7% e do Eurobank Ergasias avançaram 14,8%.

Mesmo com a declaração do ministro da Economia da Alemanha, Wolfgang Schäuble, de que um novo acordo para a dívida grega estaria descartado, a Bolsa de Frankfurt apresentou um avanço firme.

O índice DAX ganhou 0,85%, encerrando aos 10.753,83 pontos.

Dados positivos de vendas da BMW fizeram com que suas ações subissem 2,15%, o que ajudou a impulsionar também os papéis da fornecedora de autopeças Continental, que ganhou 3,15% ao final do pregão.

Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,96%, terminando ao 4.695,65 pontos.

A Bolsa de Milão encerrou em alta de 1,76%, aos 20.725,63 pontos. A Bolsa de Lisboa teve leve ganho de 0,12%, aos 5.227,12 pontos, e a Bolsa de Madri avançou 1,30%, para 10.500,10 pontos.

Entre os principais mercados europeus, a Bolsa de Londres foi a única a fechar em queda. O índice FTSE-100 terminou com baixa de 0,12%, 6.829,12 pontos.

As negociações foram pressionadas pelas petroleiras, que foram afetadas por um forte recuo nos preços do petróleo hoje. Os papéis da BP caíram 2,35% e da Royal Dutch Shell cederam 1,19%.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, 10, impulsionadas por relatos de que a Comissão Europeia teria preparado uma proposta para prolongar em seis meses o programa de resgate à Grécia.

O rumor alimentou o apetite por risco, que vinha em alta desde a abertura em meio a possibilidade de mais estímulos monetários na China.

O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,64%, aos 372,94 pontos.

Desde a abertura, as bolsas europeias já vinham empolgadas pelo noticiário no exterior.

No relatório sobre política monetária do quarto trimestre do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), a autoridade monetária sinalizou a possibilidade de mais estímulos à economia, prometeu aumentar a faixa de flexibilidade do yuan ante o dólar e tomar medidas para reduzir os custos de financiamento.

O documento foi revelado horas depois da divulgação dos dados fracos de inflação para o mês de janeiro.

Durante o dia, uma fonte da Comissão Europeia revelou à imprensa que a entidade preparou um rascunho para um acordo para renegociar a dívida externa da Grécia.

Amanhã, o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, se reúne em Bruxelas com seus homólogos da zona do euro para discutir a dívida do país.

A proposta da Comissão Europeia prevê a extensão do programa de resgate ao país em seis meses.

O acordo também projeta a reestruturação da Troica e a redução das exigências de superávit primário da Grécia a algo entre 1,5% e 2,0% do PIB do país.

"A notícia de que a Grécia e a União Europeia devem encontrar uma solução antes do prazo tem estimulado o apetite por risco. Os mercados, obviamente, gostariam de ver um acordo, em vez de um default grego", avaliou o estrategista-chefe da PNC Wealth Management, Bill Stone.

Em meio ao noticiário positivo para a economia grega, o índice ASE, da Bolsa de Atenas, fechou em alta de 7,98%, aos 826,31 pontos, impulsionado por papéis do setor bancário.

As ações do Banco Nacional da Grécia encerraram em alta de 9,8%, do Piraeus Bank ganharam 13,1%, do Alpha Bank subiram 9,7% e do Eurobank Ergasias avançaram 14,8%.

Mesmo com a declaração do ministro da Economia da Alemanha, Wolfgang Schäuble, de que um novo acordo para a dívida grega estaria descartado, a Bolsa de Frankfurt apresentou um avanço firme.

O índice DAX ganhou 0,85%, encerrando aos 10.753,83 pontos.

Dados positivos de vendas da BMW fizeram com que suas ações subissem 2,15%, o que ajudou a impulsionar também os papéis da fornecedora de autopeças Continental, que ganhou 3,15% ao final do pregão.

Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,96%, terminando ao 4.695,65 pontos.

A Bolsa de Milão encerrou em alta de 1,76%, aos 20.725,63 pontos. A Bolsa de Lisboa teve leve ganho de 0,12%, aos 5.227,12 pontos, e a Bolsa de Madri avançou 1,30%, para 10.500,10 pontos.

Entre os principais mercados europeus, a Bolsa de Londres foi a única a fechar em queda. O índice FTSE-100 terminou com baixa de 0,12%, 6.829,12 pontos.

As negociações foram pressionadas pelas petroleiras, que foram afetadas por um forte recuo nos preços do petróleo hoje. Os papéis da BP caíram 2,35% e da Royal Dutch Shell cederam 1,19%.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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