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Magazine Luiza dispara com compra da KaBum e planos de expansão

Empresa prevê 7 novos centros de distribuição até 2023 e quer levantar mais de 3 bilhões de reais em follow-on

Centro de Distribuição do Magazine Luiza | Foto: Leandro Fonseca/Exame (Leandro Fonseca/Exame)

Centro de Distribuição do Magazine Luiza | Foto: Leandro Fonseca/Exame (Leandro Fonseca/Exame)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 15 de julho de 2021 às 11h18.

Última atualização em 15 de julho de 2021 às 11h32.

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) chegaram a disparar 7,15% ao serem negociadas a 24,57 reais na máxima desta quinta-feira, 15. A forte valorização ocorre após uma série de anúncios feitos pela companhia nesta manhã. Às 11h15, os papéis subiam 6,06%, sendo negociados a 24,32 reais.

Em fato relevante, a Magalu anunciou a aquisição da loja digital de produtos eletrônicos KaBum. Uma das maiores do segmento, a empresa teve receita bruta de 3,4 bilhões de reais e lucro de 312 milhões de reais nos últimos 12 meses. Em 2020, as vendas cresceram 128% em relação ao ano anterior.

A operação envolve o pagamento em dinheiro de 1 bilhão de reais mais 75 milhões de ações. O acordo também prevê um bônus atrelado a metas de até 50 milhões de ações. Ou seja, o valor total da compra pode superar 4 bilhões de reais.

De acordo com a Magazine Luiza, a operação deve oferecer sinergias, como integração dos canais de venda e dos serviços de logística, que deve acelerar a entrega das vendas da KaBum.

A aquisição ocorre após investidas da Magalu em mídias especializadas em tecnologia, como as no Canaltech e no Jovem Nerd.

Não para por aqui.

Nesta manhã, a empresa também anunciou sua oferta subsequente (follow-on, em inglês) de 150 milhões de ações. Considerando a cotação máxima deste pregão, a operação pode movimentar 3,685 bilhões de reais.

O dinheiro deve ser usado em aquisições estratégicas, investimentos em tecnologia e na expansão de seu sistema de logística.

Segundo planos da companhia, também divulgados nesta quinta, até 2023 o número de centros de distribuição devem passar de 26 para 33. Já os cross-docking devem subir de 199 para 417.

A companhia também planeja estender sua participação no varejo físico, com a criação de 240 novas lojas entre 2022 e 2023.

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