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Lucro do Itaú alcança R$ 10 bilhões no 2º trimestre – alta de 15,2%

Carteira de crédito expandida do banco somou R$ 1,25 trilhão, crescimento de 8,9%

(Divulgação)
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 6 de agosto de 2024 às 18h27.

Última atualização em 6 de agosto de 2024 às 19h07.

O Itaú (ITUB4) , maior banco da América Latina, apresentou um lucro líquido de R$ 10,072 bilhões no segundo trimestre deste ano – alta de 15,2% frente ao mesmo período do ano passado, e de 3,1% contra o saldo do trimestre anterior.

O resultado divulgado nesta terça-feira, 6, ficou levemente acima das expectativas de analistas. O consenso da Bloomberg esperava um resultado de R$ 9,935 bilhões.

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O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) do Itaú, que indica a capacidade do banco de rentabilizar seu capital, ficou em 22,4% no segundo trimestre. O ROE ficou acima dos 20,9% alcançados no mesmo período do ano passado, avanço de 1,5 ponto percentual (p.p.). Frente ao último trimestre, o ROE subiu 0,5 p.p..

"Estamos bastante satisfeitos com os resultados consistentes deste trimestre, que demonstram a força e a solidez das nossas diferentes linhas de negócios”, informou Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco, em nota divulgada junto com os resultados.

A margem financeira somou R$ R$ 27,6 bilhões, avanço de 6,4% em um ano. Já as despesas não decorrentes de juros somaram R$ 15,1 bilhões no segundo trimestre, com aumento de 5,6% em 12 meses.

Carteira de crédito, inadimplência e PDD

A carteira de crédito expandida do Itaú alcançou R$ 1,254 trilhão no segundo trimestre deste ano – um aumento de 8,9%.

Por sua vez, o índice de inadimplência longo da carteira, com atrasos acima de 90 dias, caiu para 2,7% – queda de 0,3 p.p. em 12 meses. As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) somaram R$ 8,026 bilhões, redução de 6,9% em base anual.

“O cenário positivo na qualidade de crédito, em função das safras recentes, e a consequente melhora nos índices de inadimplência justificam a redução da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa na comparação anual. Além disso, a recuperação de créditos baixados como prejuízo foi maior no período”, informou o banco em relatório.

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