LinkedIn adiciona censura na China como fator de risco em IPO
Em seu último prospecto de IPO junto a órgãos reguladores dos Estados Unidos, o LinkedIn confirmou que o governo chinês bloqueou temporariamente o acesso ao site
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2011 às 17h41.
Nova York - Após um recente bloqueio no acesso ao LinkedIn na China, a rede social para contatos profissionais alertou potenciais investidores em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de que incidentes similares podem afetar seu valor de mercado no futuro.
Em seu último prospecto de IPO junto a órgãos reguladores dos Estados Unidos, o LinkedIn confirmou que o governo chinês bloqueou temporariamente o acesso ao site e afirmou que a censura por parte da China ou outros governos e organizações pode levar a perdas ou redução no ritmo de crescimento de sua base de usuários e na atividade no site.
O LinkedIn, que recentemente superou a marca de 1 milhão de usuários na China, fez um aguardado pedido de IPO junto aos órgãos reguladores norte-americanos, mas ainda precisa definir os termos e o cronograma da oferta.
No mês passado, usuários na China foram impedidos de acessar o site após chamados na Internet para a realização de atos públicos, inspirados pelos protestos contra regimes autoritários no Oriente Médio.
O acesso foi restabelecido um dia depois, embora não tenha ficado claro se a interrupção foi provocada por censura ou problemas na rede.
O LinkedIn enviou seu primeiro prospecto de IPO em 27 de janeiro à Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA para listagem de ações na Nasdaq ou na Bolsa de Nova York.