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Juros têm leve alta com espera por ata e melhora externa

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI abril de 2012 (79.190 contratos) estava em 10,181%

O DI janeiro de 2013, com giro de 329.125 contratos, subia a 9,86%, de 9,82% na sexta-feira (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 17h38.

São Paulo - O mercado de juros futuros deixou as mudanças pontuais no Boletim focus, do Banco Central (BC), de hoje de lado e segue aguardando a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada na semana passada, que será conhecida na próxima quinta-feira. Enquanto a mediana das estimativas contidas no levantamento do BC mostra que os analistas esperam corte de 0,50 ponto porcentual da Selic em março, com nova redução de 0,25 ponto porcentual em abril, a curva a termo não "comprou integralmente" nem mesmo o afrouxamento de 0,5 ponto porcentual no próximo encontro da autoridade monetária. Por isso, as taxas projetadas pelos DIs moveram-se apenas em leve alta nos vencimentos mais curtos, enquanto os contratos mais longos reagiram a uma breve melhora do clima externo e tiveram um acúmulo de prêmios mais consistente.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI abril de 2012 (79.190 contratos) estava em 10,181%, de 10,17% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2013, com giro de 329.125 contratos, subia a 9,86%, de 9,82% na sexta-feira, enquanto o DI janeiro de 2014 (111.630 contratos) marcava 10,41%, de 10,35%. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (21.735 contratos) avançava para a máxima de 11,13%, ante 11,06% no ajuste, e o DI janeiro de 2021 (3.190 contratos) indicava 11,44%, de 11,35% na sexta-feira.

A pesquisa Focus mostrou que a expectativa de corte da taxa básica caiu de 0,50 ponto porcentual para 0,25 ponto porcentual em abril e, na sequência, haveria uma pausa técnica até agosto, quando novo recuo de 0,25 ponto porcentual levaria a Selic para 9,50%. Além da mudança do ritmo de queda da Selic, os analistas revisaram marginalmente o prognóstico para o IPCA de 2012 e a média das previsões recuou de 5,31% para 5,29%. Para o PIB, o prognóstico seguiu em 3,27%. No que diz respeito à inflação corrente, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), anunciado hoje pela Fundação Getúlio Vergas (FGV), desacelerou para uma alta de 0,93%, ante 0,97% na medição anterior.

Lá fora, a Alemanha vendeu 2,540 bilhões de euros em títulos de 12 meses, com yield (retorno ao investidor) médio de 0,0700%, abaixo de 0,3460% no leilão de 31 de outubro. A França, por sua vez, se não conseguiu reduzir o yield dos três vencimentos em que ofertou títulos, teve demanda muito superior à oferta e vendeu 8,202 bilhões de euros em leilão. Enquanto isso, as negociações entre credores privados e Grécia alentam algum otimismo. Segundo o comissário para Assuntos Econômicos e Monetários da União Europeia, Olli Rehn, as conversas dos gregos com os credores sobre um acordo para reestruturar sua dívida estão progredindo bem e devem ser finalizadas ao longo desta semana.

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São Paulo - O mercado de juros futuros deixou as mudanças pontuais no Boletim focus, do Banco Central (BC), de hoje de lado e segue aguardando a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada na semana passada, que será conhecida na próxima quinta-feira. Enquanto a mediana das estimativas contidas no levantamento do BC mostra que os analistas esperam corte de 0,50 ponto porcentual da Selic em março, com nova redução de 0,25 ponto porcentual em abril, a curva a termo não "comprou integralmente" nem mesmo o afrouxamento de 0,5 ponto porcentual no próximo encontro da autoridade monetária. Por isso, as taxas projetadas pelos DIs moveram-se apenas em leve alta nos vencimentos mais curtos, enquanto os contratos mais longos reagiram a uma breve melhora do clima externo e tiveram um acúmulo de prêmios mais consistente.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI abril de 2012 (79.190 contratos) estava em 10,181%, de 10,17% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2013, com giro de 329.125 contratos, subia a 9,86%, de 9,82% na sexta-feira, enquanto o DI janeiro de 2014 (111.630 contratos) marcava 10,41%, de 10,35%. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (21.735 contratos) avançava para a máxima de 11,13%, ante 11,06% no ajuste, e o DI janeiro de 2021 (3.190 contratos) indicava 11,44%, de 11,35% na sexta-feira.

A pesquisa Focus mostrou que a expectativa de corte da taxa básica caiu de 0,50 ponto porcentual para 0,25 ponto porcentual em abril e, na sequência, haveria uma pausa técnica até agosto, quando novo recuo de 0,25 ponto porcentual levaria a Selic para 9,50%. Além da mudança do ritmo de queda da Selic, os analistas revisaram marginalmente o prognóstico para o IPCA de 2012 e a média das previsões recuou de 5,31% para 5,29%. Para o PIB, o prognóstico seguiu em 3,27%. No que diz respeito à inflação corrente, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), anunciado hoje pela Fundação Getúlio Vergas (FGV), desacelerou para uma alta de 0,93%, ante 0,97% na medição anterior.

Lá fora, a Alemanha vendeu 2,540 bilhões de euros em títulos de 12 meses, com yield (retorno ao investidor) médio de 0,0700%, abaixo de 0,3460% no leilão de 31 de outubro. A França, por sua vez, se não conseguiu reduzir o yield dos três vencimentos em que ofertou títulos, teve demanda muito superior à oferta e vendeu 8,202 bilhões de euros em leilão. Enquanto isso, as negociações entre credores privados e Grécia alentam algum otimismo. Segundo o comissário para Assuntos Econômicos e Monetários da União Europeia, Olli Rehn, as conversas dos gregos com os credores sobre um acordo para reestruturar sua dívida estão progredindo bem e devem ser finalizadas ao longo desta semana.

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