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Juros sobem sob influência do dólar e com volume fraco

No fim da sessão regular de hoje, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2015 estava em 10,80%, igual a sexta-feira

Bovespa: no geral, mercado não precifica mais elevações da Selic este ano (Alexandre Battibugli/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 17h18.

São Paulo - Como vem ocorrendo nas últimas semanas, os negócios na renda fixa foram reduzidos nesta segunda-feira, 16, apesar de o Tesouro Nacional ter antecipado para hoje o leilão de Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B), papéis atrelados ao IPCA, já que amanhã haverá jogo do Brasil na Copa do Mundo.

O movimento de alta das taxas dos contratos futuros de juros , visto em especial na ponta mais longa da curva a termo, foi favorecido pelo avanço do dólar. Além disso, obedeceu a ajustes após os recuos mais recentes.

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No fim da sessão regular de hoje, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2015 estava em 10,80%, igual a sexta-feira.

O vencimento para janeiro de 2017 marcava 11,51%, ante 11,42%, enquanto o contrato para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,92%, na máxima, ante 11,74%.

No geral, apesar dos movimentos mais recentes dos juros, o mercado não precifica mais elevações da Selic (a taxa básica de juros) este ano.

No âmbito do controle da inflação, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de junho teve deflação de 0,67%, ante inflação de 0,13% em maio.

Já o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,36% na segunda quadrissemana de junho, ante 0,46% da anterior. Estes números, no entanto, ficaram em segundo plano.

No relatório Focus divulgado hoje, a mediana das previsões do mercado para a inflação em 2014 oscilou de 6,47% para 6,46%.

Para 2015, foi de 6,03% para 6,08%. A taxa de câmbio mediana projetada para o fim deste ano seguiu em R$ 2,40 e, para 2015, em R$ 2,50.

Pela manhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou oficialmente medidas de estímulo ao mercado de capitais, que incluem a isenção de impostos sobre ganhos de capital para negociação de companhias de pequeno porte, a normatização do seguimento de ETF de renda fixa e a prorrogação da isenção para debêntures de infraestrutura.

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