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Juros recuam em linha com trajetória do dólar

Os juros futuros começaram a semana em baixa, em linha com o movimento do câmbio

Dólar: o dólar, por sua vez, fechou em queda pela segunda sessão consecutiva (Ingram Publishing/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2015 às 18h02.

São Paulo - Os juros futuros iniciaram a semana em baixa, em linha com o movimento do câmbio .

O dólar, por sua vez, fechou em queda pela segunda sessão consecutiva, acumulando, ante o real, desvalorização de 4,37% neste período, nos negócios de balcão.

O desempenho foi determinado pelo exterior, onde a moeda norte-americana perdeu valor de forma generalizada, afetada pelas apostas de que o Federal Reserve deverá subir o juro nos EUA somente no segundo semestre.

Ao término da sessão regular desta segunda-feira, 23, o DI para janeiro de 2016 (114.190 contratos) estava em 13,60%, de 13,69% no ajuste de sexta-feira.

Com 209.135 contratos, o DI para janeiro de 2017 fechou em 13,45%, de 13,55% na última sessão. O DI para janeiro de 2021 marcava 12,99%, de 13,10% na sexta-feira, com 64.640 contratos.

Na curva a termo, as apostas para uma aceleração da alta da Selic para 0,75 ponto porcentual continuaram a perder força. O dólar à vista no balcão encerrou em R$ 3,1510 (-2,66%), o menor patamar desde o último dia 11 (R$ 3,1250).

Além de o volume de contratos negociados às segundas-feiras normalmente ser mais restrito, a agenda dos próximos dias também colocou o investidor em compasso de espera, principalmente pela divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, na quinta-feira, e do PIB do quarto trimestre de 2014, na sexta.

Como pano de fundo, o mercado continua acompanhando atentamente o noticiário da crise política e os sinais de apaziguamento também contribuem para o ajuste de baixa.

Neste sentido, vale destacar a informação apurada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado de que a presidente Dilma Rousseff colocou em prática o isolamento do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da articulação política do governo, uma vez que foi visto como inábil para lidar com a base aliada no Congresso.

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O desempenho foi determinado pelo exterior, onde a moeda norte-americana perdeu valor de forma generalizada, afetada pelas apostas de que o Federal Reserve deverá subir o juro nos EUA somente no segundo semestre.

Ao término da sessão regular desta segunda-feira, 23, o DI para janeiro de 2016 (114.190 contratos) estava em 13,60%, de 13,69% no ajuste de sexta-feira.

Com 209.135 contratos, o DI para janeiro de 2017 fechou em 13,45%, de 13,55% na última sessão. O DI para janeiro de 2021 marcava 12,99%, de 13,10% na sexta-feira, com 64.640 contratos.

Na curva a termo, as apostas para uma aceleração da alta da Selic para 0,75 ponto porcentual continuaram a perder força. O dólar à vista no balcão encerrou em R$ 3,1510 (-2,66%), o menor patamar desde o último dia 11 (R$ 3,1250).

Além de o volume de contratos negociados às segundas-feiras normalmente ser mais restrito, a agenda dos próximos dias também colocou o investidor em compasso de espera, principalmente pela divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, na quinta-feira, e do PIB do quarto trimestre de 2014, na sexta.

Como pano de fundo, o mercado continua acompanhando atentamente o noticiário da crise política e os sinais de apaziguamento também contribuem para o ajuste de baixa.

Neste sentido, vale destacar a informação apurada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado de que a presidente Dilma Rousseff colocou em prática o isolamento do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da articulação política do governo, uma vez que foi visto como inábil para lidar com a base aliada no Congresso.

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