Juros longos terminam perto da estabilidade
Taxas mais curtas terminaram com viés de baixa, refletindo resultado da coleta diária do IPCA da FGV e a cautela antes da divulgação do IPCA-15
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 17h21.
São Paulo - As taxas dos juros futuras na ponta mais longa da curva fecharam a sessão desta terça-feira, 20, perto da estabilidade, após reduzirem a alta à tarde, influenciadas pelas mínimas registradas pelos juros dos Treasuries.
Já as taxas mais curtas terminaram com viés de baixa, refletindo o resultado da coleta diária do IPCA da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a cautela antes da divulgação do IPCA-15, amanhã.
No fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (73.845 contratos) terminou com taxa de 10,839%, na mínima, ante 10,849% ontem; o DI para janeiro de 2015 (137.165 contratos) tinha taxa de 10,94%, ante 10,95% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 (232.505 contratos) projetava taxa de 12,01%, ante 12,00% na véspera, e o DI para janeiro de 2021 (44.090 contratos)tinha taxa de 12,32%, ante 12,31% na segunda-feira.
Durante a primeira parte da sessão, as taxas de juros futuras operaram em alta, à medida que a agenda fraca de indicadores domésticos abriu espaço para uma recuperação depois das perdas impulsionadas ontem pela segunda prévia de maio do IGP-M.
As taxas com vencimento mais longo tiveram um desempenho melhor, beneficiadas pela alta do dólar.
Profissionais do mercado disseram que o leilão de títulos públicos também ajudou a sustentar o avanço das taxas futuras, com os investidores "travando" as operações com os papéis a serem ofertados pelo Tesouro Nacional, a fim de garantir remuneração.
No leilão de NTN-B, o Tesouro vendeu a integralidade da oferta de 1 milhão de títulos, sendo 500 mil para o Grupo 1 e outros 500 mil para o Grupo 2. O volume financeiro da operação totalizou cerca de R$ 2,4 bilhões.
No período da tarde, as taxas reduziram os ganhos, refletindo a cautela antes da divulgação do IPCA-15 amanhã e a aceleração das perdas dos juros dos Treasuries com um discurso de um membro do Federal Reserve (Fed).
Segundo levantamento do AE Projeções com 56 instituições, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de maio deve registrar uma alta de 0,45% a 0,62%, menos intensa que a de abril (0,78%). A
mediana das projeções aponta alta de 0,55%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o indicador às 9 horas.
Nos EUA, os juros dos Treasuries, que já apresentavam tendência de queda, aceleraram as perdas e renovaram mínimas consecutivas na sessão, após declarações do presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley.
O dirigente disse prever algum tempo entre o fim do programa de estímulo e o começo da elevação de juros pelo BC dos EUA.
Além disso, para Dudley, o ciclo de aperto da política monetária deverá ser lento e gradual. Às 16h45 (de Brasília), o juro da T-note de 2 anos recuava a 0,335% e o da T-note de 10 anos caía a 2,511%.
São Paulo - As taxas dos juros futuras na ponta mais longa da curva fecharam a sessão desta terça-feira, 20, perto da estabilidade, após reduzirem a alta à tarde, influenciadas pelas mínimas registradas pelos juros dos Treasuries.
Já as taxas mais curtas terminaram com viés de baixa, refletindo o resultado da coleta diária do IPCA da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a cautela antes da divulgação do IPCA-15, amanhã.
No fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (73.845 contratos) terminou com taxa de 10,839%, na mínima, ante 10,849% ontem; o DI para janeiro de 2015 (137.165 contratos) tinha taxa de 10,94%, ante 10,95% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 (232.505 contratos) projetava taxa de 12,01%, ante 12,00% na véspera, e o DI para janeiro de 2021 (44.090 contratos)tinha taxa de 12,32%, ante 12,31% na segunda-feira.
Durante a primeira parte da sessão, as taxas de juros futuras operaram em alta, à medida que a agenda fraca de indicadores domésticos abriu espaço para uma recuperação depois das perdas impulsionadas ontem pela segunda prévia de maio do IGP-M.
As taxas com vencimento mais longo tiveram um desempenho melhor, beneficiadas pela alta do dólar.
Profissionais do mercado disseram que o leilão de títulos públicos também ajudou a sustentar o avanço das taxas futuras, com os investidores "travando" as operações com os papéis a serem ofertados pelo Tesouro Nacional, a fim de garantir remuneração.
No leilão de NTN-B, o Tesouro vendeu a integralidade da oferta de 1 milhão de títulos, sendo 500 mil para o Grupo 1 e outros 500 mil para o Grupo 2. O volume financeiro da operação totalizou cerca de R$ 2,4 bilhões.
No período da tarde, as taxas reduziram os ganhos, refletindo a cautela antes da divulgação do IPCA-15 amanhã e a aceleração das perdas dos juros dos Treasuries com um discurso de um membro do Federal Reserve (Fed).
Segundo levantamento do AE Projeções com 56 instituições, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de maio deve registrar uma alta de 0,45% a 0,62%, menos intensa que a de abril (0,78%). A
mediana das projeções aponta alta de 0,55%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o indicador às 9 horas.
Nos EUA, os juros dos Treasuries, que já apresentavam tendência de queda, aceleraram as perdas e renovaram mínimas consecutivas na sessão, após declarações do presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley.
O dirigente disse prever algum tempo entre o fim do programa de estímulo e o começo da elevação de juros pelo BC dos EUA.
Além disso, para Dudley, o ciclo de aperto da política monetária deverá ser lento e gradual. Às 16h45 (de Brasília), o juro da T-note de 2 anos recuava a 0,335% e o da T-note de 10 anos caía a 2,511%.