Juros futuros têm discreta baixa, em linha com o dólar
Prevaleceu nesta segunda discreto viés de baixa para taxas futuras de juros ao longo do pregão, influenciadas pela desvalorização do dólar em relação ao real
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 15h57.
São Paulo - Em meio a um giro pequeno de negócios, prevaleceu nesta segunda-feira, 23, um discreto viés de baixa para as taxas futuras de juros ao longo de todo o pregão, influenciadas pela desvalorização do dólar em relação ao real.
Os dados da dívida pública de novembro e as projeções trazidas pelo Boletim Focus foram monitorados, mas não tiveram peso decisivo no movimento dos juros domésticos.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para julho de 2014 (24.170 contratos) estava em 10,31%, de 10,32% ajuste anterior.
O juro para janeiro de 2015 (66.655 contratos) indicava 10,62%, de 10,63% no ajuste de sexta-feira, 20. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (32.635 contratos) apontava 12,31%, ante 12,35%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (10.240 contratos) marcava máxima de 13,02%, de 13,01% no ajuste anterior.
"É a queda do dólar que garante um pequeno viés de baixa para os juros. Ainda assim, o mercado está em ritmo de férias. São poucos negócios e qualquer operação puxa as taxas para um lado ou para o outro. Mas, depois das altas recentes, prevaleceu a discreta queda dos juros hoje", afirmou um gestor.
A moeda dos Estados Unidos no mercado à vista de balcão terminou cotada a R$ 2,3610, com desvalorização de 0,84%. O comportamento do dólar esteve em linha com o verificado no exterior e também foi influenciado pela entrada de recursos no País, de acordo com profissionais da área. À tarde, o resultado positivo da balança comercial do Brasil na terceira semana de dezembro amplificou o recuo do dólar.
Entre os dados conhecidos nesta segunda-feira, o Tesouro Nacional anunciou que o estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 2,32% em novembro ante outubro (o equivalente a R$ 46,924 bilhões), atingindo R$ 2,069 trilhões. No acumulado de janeiro a novembro, houve um resgate líquido de R$ 134,729 bilhões.
Mesmo assim, há um aumento no estoque de R$ 61,457 bilhões em relação ao fim de 2012. Isso porque, no ano, a apropriação de juros soma R$ 196,186 bilhões.
Mais cedo, o Boletim Focus trouxe alguma piora nas projeções de inflação. O documento, que foi publicado pelo Banco Central (BC), revelou uma elevação de 5,7% para 5,72% na mediana das expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013. Para 2014, o avanço foi de 5,95% para 5,97%.
No caso das estimativas suavizadas à frente para o IPCA acumulado em 12 meses, a mediana das expectativas passou de 6,03% para 6,05%. Nos EUA, em meio a uma série de indicadores mistos, os juros dos Treasuries mostraram alta. O yield do T-note de 10 anos subia a 2,919% às 16h33, de 2,885% no fim da tarde de sexta-feira.
São Paulo - Em meio a um giro pequeno de negócios, prevaleceu nesta segunda-feira, 23, um discreto viés de baixa para as taxas futuras de juros ao longo de todo o pregão, influenciadas pela desvalorização do dólar em relação ao real.
Os dados da dívida pública de novembro e as projeções trazidas pelo Boletim Focus foram monitorados, mas não tiveram peso decisivo no movimento dos juros domésticos.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para julho de 2014 (24.170 contratos) estava em 10,31%, de 10,32% ajuste anterior.
O juro para janeiro de 2015 (66.655 contratos) indicava 10,62%, de 10,63% no ajuste de sexta-feira, 20. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (32.635 contratos) apontava 12,31%, ante 12,35%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (10.240 contratos) marcava máxima de 13,02%, de 13,01% no ajuste anterior.
"É a queda do dólar que garante um pequeno viés de baixa para os juros. Ainda assim, o mercado está em ritmo de férias. São poucos negócios e qualquer operação puxa as taxas para um lado ou para o outro. Mas, depois das altas recentes, prevaleceu a discreta queda dos juros hoje", afirmou um gestor.
A moeda dos Estados Unidos no mercado à vista de balcão terminou cotada a R$ 2,3610, com desvalorização de 0,84%. O comportamento do dólar esteve em linha com o verificado no exterior e também foi influenciado pela entrada de recursos no País, de acordo com profissionais da área. À tarde, o resultado positivo da balança comercial do Brasil na terceira semana de dezembro amplificou o recuo do dólar.
Entre os dados conhecidos nesta segunda-feira, o Tesouro Nacional anunciou que o estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 2,32% em novembro ante outubro (o equivalente a R$ 46,924 bilhões), atingindo R$ 2,069 trilhões. No acumulado de janeiro a novembro, houve um resgate líquido de R$ 134,729 bilhões.
Mesmo assim, há um aumento no estoque de R$ 61,457 bilhões em relação ao fim de 2012. Isso porque, no ano, a apropriação de juros soma R$ 196,186 bilhões.
Mais cedo, o Boletim Focus trouxe alguma piora nas projeções de inflação. O documento, que foi publicado pelo Banco Central (BC), revelou uma elevação de 5,7% para 5,72% na mediana das expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013. Para 2014, o avanço foi de 5,95% para 5,97%.
No caso das estimativas suavizadas à frente para o IPCA acumulado em 12 meses, a mediana das expectativas passou de 6,03% para 6,05%. Nos EUA, em meio a uma série de indicadores mistos, os juros dos Treasuries mostraram alta. O yield do T-note de 10 anos subia a 2,919% às 16h33, de 2,885% no fim da tarde de sexta-feira.