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Juros futuros recuam com IPCA-15 e dólar

Entre os contratos de curto prazo, que melhor refletem as apostas para a Selic à frente, a queda foi menos intensa


	Bovespa: no fim da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2014 tinha taxa de 10,86%
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: no fim da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2014 tinha taxa de 10,86% (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 17h23.

São Paulo - Os juros futuros encerraram esta sexta-feira, 21, em baixa, refletindo algum alívio com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de março e o comportamento do dólar.

Entre os contratos de curto prazo, que melhor refletem as apostas para a Selic à frente, a queda foi menos intensa. Isso porque, apesar de a inflação ter ficado abaixo da mediana das estimativas, persiste a preocupação com a evolução dos preços. Já no trecho longo da curva a termo, a atuação de investidores estrangeiros contribuiu para um recuo mais acentuado.

No fim da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2014 tinha taxa de 10,86%, ante 10,85% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2015 apontava 11,22%, ante 11,25%. Entre os contratos de longo prazo, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 passava para 12,73%, de 12,84% ontem. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa estável de 13,27%.

O IPCA-15 subiu 0,73% em março, o que representa uma aceleração ante o 0,70% verificado em fevereiro. Porém, ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que era de 0,76%. Além disso, a difusão da alta de preços recuou de 70,4% para 66,8% no período, conforme cálculos do Besi Brasil.

Os dados, contudo, não alteraram as apostas para a Selic. O mercado segue apostando numa elevação de 0,25 ponto porcentual da taxa básica em abril, seguida de novos ajustes nas reuniões seguintes do Copom. Fora das mesas de operação, o IPCA-15 desagradou aos economistas.

Eles esperam que o índice fechado de março suba ao menos o mesmo que o de fevereiro (0,69%), variando de 0,69% a 0,89% (mediana de 0,82%), de acordo com levantamento relâmpago do AE Projeções.

O dólar à vista no balcão fechou em baixa de 0,26%, a R$ 2,3240, na segunda queda seguida.

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