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Juros futuros fecham em queda modesta com clima externo

O DI janeiro de 2018 encerrou em 15,04%, de 15,11% no ajuste anterior. E o DI janeiro de 2021, cujo ajuste anterior era de 16,06%, terminou a 16,02%


	Juros: nas últimas semanas, boa parte da movimentação na renda fixa doméstica vem sendo garantida pela atuação dos players estrangeiros
 (Thinkstock)

Juros: nas últimas semanas, boa parte da movimentação na renda fixa doméstica vem sendo garantida pela atuação dos players estrangeiros (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 16h48.

São Paulo - Os juros futuros começaram a semana em queda discreta, em linha com a melhora do apetite por risco vista no exterior e com o viés de baixa do dólar ante o real.

Contudo, o alívio nos prêmios ocorreu em uma sessão de liquidez muito fraca nesta segunda-feira, 15, uma vez que os mercados norte-americanos estiveram fechados hoje, em função do feriado do Dia dos Presidentes.

Nas últimas semanas, boa parte da movimentação na renda fixa doméstica vem sendo garantida pela atuação dos players estrangeiros.

Ao término da sessão regular, o DI abril de 2016 fechou na mínima de 14,180%, ante 14,193% no ajuste da sexta-feira. O DI janeiro de 2017 terminou em 14,400%, de 14,420%.

O DI janeiro de 2018 encerrou em 15,04%, de 15,11% no ajuste anterior. E o DI janeiro de 2021, cujo ajuste anterior era de 16,06%, terminou a 16,02%.

Sem a referência de Wall Street, os negócios se arrastaram desde a abertura, mas o exterior trouxe alento para que as taxas passassem o dia com queda moderada, a exemplo do dólar.

Apesar de ruins, os indicadores da economia do Japão e da China conhecidos hoje alimentaram a ideia de que os governos daqueles países adotarão medidas para estimular a atividade.

O PIB japonês mostrou queda anualizada de 1,4% entre outubro e dezembro, pior do que a previsão negativa de 1,2%.

Na China, houve recuo nas exportações (-6,6%) e importações medidas em yuan (-14,4%) em janeiro ante o mesmo mês do ano passado, mas as importações de minério avançaram 4,6%. Por outro lado, as de petróleo cederam 4,6%.

Outro destaque hoje referente à China foi a atuação do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), ajustando fortemente para cima sua moeda, por meio de uma taxa de referência diária que baliza os negócios no câmbio. O yuan fechou no maior nível do ano.

No Brasil, pesquisa Focus mostrou novamente deterioração na expectativa de inflação para este ano.

A mediana das previsões para o IPCA 2016 subiu de 7,56% para 7,61% e para 2017, manteve-se em 6,00%.

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