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Juros futuros de longo prazo recuam com dólar

Esses dois ativos aceleraram a queda após a divulgação de um dado de emprego abaixo do esperado nos EUA

Troca reais por dólares em casa de câmbio: o dólar à vista no balcão caía 0,40%, a R$ 2,214 (Bruno Domingos/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 11h40.

São Paulo - Os juros futuros de longo prazo recuam na manhã desta quarta-feira, 2, acompanhando os movimentos do dólar ante o real e dos juros dos Treasuries nos Estados Unidos. Esses dois ativos aceleraram a queda após a divulgação de um dado de emprego abaixo do esperado naquele país.

Já as taxas de curto prazo operam praticamente estáveis, refletindo a estagnação da produção industrial em agosto, na comparação com julho, e a percepção de que o Banco Central elevará a Selic em 0,50 ponto porcentual na semana que vem e em mais 0,50 ponto porcentual em novembro.

A produção da indústria brasileira ficou estável em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio em linha com a mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (estabilidade). Em relação a agosto de 2012, a produção caiu 1,2%, mais que a mediana das estimativas (-0,85%). Na avaliação de um operador, a produção na comparação interanual (-1,2%) "corrobora o cenário de crescimento menor" da economia brasileira neste trimestre.

Às 10h35, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 projetava 9,38%, igual ao ajuste de terça-feira, 1. O DI para janeiro de 2015 indicava 10,29%, ante 10,31% e o DI para janeiro de 2017, 11,41% (11,43% ontem). No trecho longo da curva a termo, o contrato para janeiro de 2021 apontava 11,80%, de 11,86% no ajuste anterior.

O dólar à vista no balcão caía 0,40%, a R$ 2,214. O juro da T-note de dez anos estava em 2,621%, ante 2,643% na tarde de ontem. Os dois ativos foram às mínimas da sessão, mais cedo, em reação à criação de 166 mil empregos pelo setor privado dos EUA em setembro, segundo pesquisa ADP/MA. Analistas esperavam geração de 178 mil novas vagas. A crise fiscal no país segue no radar.

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Já as taxas de curto prazo operam praticamente estáveis, refletindo a estagnação da produção industrial em agosto, na comparação com julho, e a percepção de que o Banco Central elevará a Selic em 0,50 ponto porcentual na semana que vem e em mais 0,50 ponto porcentual em novembro.

A produção da indústria brasileira ficou estável em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio em linha com a mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (estabilidade). Em relação a agosto de 2012, a produção caiu 1,2%, mais que a mediana das estimativas (-0,85%). Na avaliação de um operador, a produção na comparação interanual (-1,2%) "corrobora o cenário de crescimento menor" da economia brasileira neste trimestre.

Às 10h35, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 projetava 9,38%, igual ao ajuste de terça-feira, 1. O DI para janeiro de 2015 indicava 10,29%, ante 10,31% e o DI para janeiro de 2017, 11,41% (11,43% ontem). No trecho longo da curva a termo, o contrato para janeiro de 2021 apontava 11,80%, de 11,86% no ajuste anterior.

O dólar à vista no balcão caía 0,40%, a R$ 2,214. O juro da T-note de dez anos estava em 2,621%, ante 2,643% na tarde de ontem. Os dois ativos foram às mínimas da sessão, mais cedo, em reação à criação de 166 mil empregos pelo setor privado dos EUA em setembro, segundo pesquisa ADP/MA. Analistas esperavam geração de 178 mil novas vagas. A crise fiscal no país segue no radar.

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