São Paulo - As taxas futuras de juros iniciam a sessão desta segunda-feira, 8, em viés negativo, acompanhando o comportamento do dólar ante o real, em meio a um volume bastante baixo.

A agenda interna de indicadores do dia é fraca e, somada à expectativa pelos eventos e números da semana - principalmente ata do Copom e inflação oficial em maio -, inibe os negócios.

Às 9h27, o DI para janeiro de 2016 apontava 14,04%, ante 14,08% no ajuste de sexta-feira, 5. O DI para janeiro de 2017, 13,58%, de 13,67% no ajuste anterior.

O contrato com vencimento em janeiro de 2021, por sua vez, indicava 12,56%, de 12,62% no ajuste de sexta-feira. No mesmo horário, o juro da T-note de 10 anos recuava a 2,393%, de 2,403% no fim da tarde de sexta-feira.

No noticiário da última hora, a pesquisa Focus do Banco Central, trouxe uma revisão em alta na mediana das projeções dos analistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2015, de 8,39% para 8,46%, e em baixa para o Produto Interno Bruto (PIB) no mesmo ano, de -1,27% para -1,30%.

Ainda em relação a 2015, a estimativa para a Selic no fim do período foi mantida em 14%. Para 2016, não houve grandes mudanças. A mediana para o IPCA se manteve em 5,50%; para a expansão do PIB, em 1,0%; e para a Selic no fim desse ano, em 12,0%.

Há pouco, o Ministério da Fazenda confirmou que o ministro Joaquim Levy participará da reunião de coordenação política que será conduzida pela presidente Dilma Rousseff nesta manhã.

Ela deve anunciar amanhã um novo plano de concessões de infraestrutura, de até R$ 190 bilhões em investimentos da iniciativa privada, ante R$ 134 bilhões discutidos originalmente, conforme apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.