Exame Logo

Juros descolam do rumo do dólar e terminam em baixa

Taxas começaram o dia com viés de alta, mas à tarde inverteram para queda, em linha com recuo dos preços dos Treasuries e com nomes anunciados por Joaquim Levy

Bovespa: na sessão regular, o DI para janeiro de 2015 encerrou em 12,239% (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 16h29.

São Paulo - Os juros futuros descolaram do rumo do dólar e recuaram, mas a liquidez foi fraca na sessão regular da BM&FBovespa nesta segunda-feira, 5.

As taxas começaram o dia com viés de alta, mas à tarde inverteram para queda, em linha com o recuo dos preços dos Treasuries e com os nomes anunciados por Joaquim Levy na transmissão de cargo na Fazenda.

Na sessão regular da BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 encerrou em 12,239%, ante 12,259% no ajuste de sexta-feira, com 30.915 contratos, e o DI janeiro de 2016 (61.780 contratos) recuou de 12,91% para 12,86%.

O DI janeiro de 2017, com 63.3158 contratos, fechou em 12,82%, abaixo do ajuste anterior de 12,89%.

O DI janeiro de 2021 (36.415 contratos) encerrou em 12,22%, na mínima, de 12,25%. O dólar à vista no balcão subiu 0,89%, para R$ 2,716.

Nos EUA, a aversão ao risco com a Europa e o petróleo em queda provocaram corrida pelos Treasuries e os juros dos papéis recuaram.

Perto das 16h30, a T-Note de dez anos estava em 2,049%, de 2,693% na sessão anterior.

O movimento de busca pela segurança se deu pela a possibilidade de a Grécia sair da união monetária caso o partido de esquerda Syriza vença a eleição parlamentar marcada para o fim de janeiro, levando à formação de um governo contrário às políticas de austeridade fiscal.

Ainda, os preços do petróleo desabaram com informes de que alguns dos maiores produtores, como Rússia e Iraque, aumentaram sua produção no mês passado.

Na primeira parte do dia, a curva foi pressionada pela alta do dólar e o imbróglio no fim de semana envolvendo declarações do novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, sobre o salário mínimo desautorizadas posteriormente pela presidente Dilma Rousseff.

Na sexta-feira, após receber seu cargo, o ministro Nelson Barbosa afirmou que o governo iria propor uma nova regra do salário mínimo para 2016-2019 ao Congresso nos próximos meses.

No dia seguinte, sábado, Dilma, que descansava na Bahia, telefonou a Barbosa, determinando que ele corrigisse sua fala.

Em nota, o ministro esclareceu "que a proposta de valorização do salário mínimo a partir de 2016 seguirá a regra de reajuste atualmente vigente".

Mas na reta final dos negócios houve um alívio após as declarações do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na cerimônia de transmissão de cargo.

Ele não anunciou medidas, mas divulgou nomes de secretários da pasta que agradaram aos investidores.

O mais esperado era o do secretário do Tesouro, que será Marcelo Barbosa.

Na Receita Federal, o comando será de Jorge Rachid, que já ocupou o posto anteriormente e é visto como alguém de postura firme na arrecadação.

Veja também

São Paulo - Os juros futuros descolaram do rumo do dólar e recuaram, mas a liquidez foi fraca na sessão regular da BM&FBovespa nesta segunda-feira, 5.

As taxas começaram o dia com viés de alta, mas à tarde inverteram para queda, em linha com o recuo dos preços dos Treasuries e com os nomes anunciados por Joaquim Levy na transmissão de cargo na Fazenda.

Na sessão regular da BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 encerrou em 12,239%, ante 12,259% no ajuste de sexta-feira, com 30.915 contratos, e o DI janeiro de 2016 (61.780 contratos) recuou de 12,91% para 12,86%.

O DI janeiro de 2017, com 63.3158 contratos, fechou em 12,82%, abaixo do ajuste anterior de 12,89%.

O DI janeiro de 2021 (36.415 contratos) encerrou em 12,22%, na mínima, de 12,25%. O dólar à vista no balcão subiu 0,89%, para R$ 2,716.

Nos EUA, a aversão ao risco com a Europa e o petróleo em queda provocaram corrida pelos Treasuries e os juros dos papéis recuaram.

Perto das 16h30, a T-Note de dez anos estava em 2,049%, de 2,693% na sessão anterior.

O movimento de busca pela segurança se deu pela a possibilidade de a Grécia sair da união monetária caso o partido de esquerda Syriza vença a eleição parlamentar marcada para o fim de janeiro, levando à formação de um governo contrário às políticas de austeridade fiscal.

Ainda, os preços do petróleo desabaram com informes de que alguns dos maiores produtores, como Rússia e Iraque, aumentaram sua produção no mês passado.

Na primeira parte do dia, a curva foi pressionada pela alta do dólar e o imbróglio no fim de semana envolvendo declarações do novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, sobre o salário mínimo desautorizadas posteriormente pela presidente Dilma Rousseff.

Na sexta-feira, após receber seu cargo, o ministro Nelson Barbosa afirmou que o governo iria propor uma nova regra do salário mínimo para 2016-2019 ao Congresso nos próximos meses.

No dia seguinte, sábado, Dilma, que descansava na Bahia, telefonou a Barbosa, determinando que ele corrigisse sua fala.

Em nota, o ministro esclareceu "que a proposta de valorização do salário mínimo a partir de 2016 seguirá a regra de reajuste atualmente vigente".

Mas na reta final dos negócios houve um alívio após as declarações do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na cerimônia de transmissão de cargo.

Ele não anunciou medidas, mas divulgou nomes de secretários da pasta que agradaram aos investidores.

O mais esperado era o do secretário do Tesouro, que será Marcelo Barbosa.

Na Receita Federal, o comando será de Jorge Rachid, que já ocupou o posto anteriormente e é visto como alguém de postura firme na arrecadação.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasJurosservicos-financeirosTaxas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame