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Juros de longo prazo recuam com payroll e dólar

A taxa do DI para julho de 2014 - a que mais caiu em razão dessa possibilidade ao longo da semana - fechou em 10,85%


	Bovespa: questão dos possíveis feriados na Copa do Mundo no Brasil também influenciou os negócios, mas com as taxas de curto prazo
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: questão dos possíveis feriados na Copa do Mundo no Brasil também influenciou os negócios, mas com as taxas de curto prazo (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 17h35.

São Paulo - Os juros futuros de longo prazo caíram nesta sexta-feira,4, acompanhando a reação do dólar ao relatório oficial de emprego dos Estados Unidos (payroll) referente a março.

O documento mostrou que a economia norte-americana criou menos vagas que o esperado no mês passado, enfraquecendo a moeda no exterior e, em especial, no Brasil.

A questão dos possíveis feriados na Copa do Mundo no Brasil também influenciou os negócios, mas com as taxas de curto prazo.

Segundo o payroll, a economia dos EUA criou 192 mil vagas de trabalho em março. Mas a geração de empregos ficou abaixo das previsões, de 200 mil. Porém, a criação de postos em fevereiro foi revisada para cima, a 197 mil, de 175 mil anteriormente.

A leitura que predominou foi a de que detalhes contidos na pesquisa mostraram que a economia norte-americana está se fortalecendo, embora não a ponto de levar o Federal Reserve a acelerar a retirada de estímulos e elevar, em breve, as taxas de juros. O dólar à vista no balcão caiu 1,71%, a R$ 2,2440.

O relatório de emprego e o dólar abriram espaço para uma devolução de prêmios consistente no trecho longo da curva a termo. A taxa do DI para janeiro de 2017 fechou em 12,35%, ante 12,45% do ajuste anterior; e a taxa do contrato com vencimento em janeiro de 2021 encerrou em 12,75%, ante 12,84%.

Entre os vencimentos com prazos menores, o movimento foi de alta, em função da leitura de que o Banco Central tende a não decretar feriado bancário nos dias de jogos da seleção brasileira.

A taxa do DI para julho de 2014 - a que mais caiu em razão dessa possibilidade ao longo da semana - fechou em 10,85%, ante 10,78% do ajuste anterior, e com volume bem mais fraco do que o registrado na véspera (pouco menos de 10% do visto na quinta-feira). O DI para janeiro de 2015 terminou em 11,06%, de 11,05% na véspera.

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