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Juros dão continuidade à alta iniciada com ata do Copom

Na Focus, a projeção do mercado financeiro para o IPCA em 2013 subiu de 5,65% para 5,67%

Às 11h10, na BM&FBovespa, o contrato para janeiro de 2014 projetava 7,27%, de 7,25% no ajuste da sexta-feira (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Depois de abrir nesta segunda-feira próximo da estabilidade, os juros futuros passaram a subir, dando continuidade ao movimento iniciado na quinta-feira, em resposta à ata mais dura do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central quanto à inflação.

Hoje, o boletim Focus do BC trouxe revisão para cima na projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e para baixo na expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), ambos referentes a 2013.

Após a divulgação da ata, houve ajustes de posições, com agentes que apostavam em queda da Selic reduzindo essas apostas e alguns passando até a trabalhar com a possibilidade de alta do juro básico ainda em 2013.

Segundo um operador, "o movimento de alta (de hoje) foi puxado por um banco, que estava vendido em taxa e entrou comprando". "O DI com vencimento em janeiro é 2015 é o principal foco", diz o mesmo profissional. Ainda de acordo com ele, diante da pressão sobre este contrato, os outros vencimentos acabam acompanhando o movimento.

Vale lembrar, que, na ata, o BC repetiu que "o Copom entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta".

Às 11h10, na BM&FBovespa, o contrato para janeiro de 2014 projetava 7,27%, de 7,25% no ajuste da sexta-feira. O DI para janeiro de 2015 marcava 8,03%, de 7,96% no ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2016 marcava 8,55%, de 8,47% na sexta-feira.


Entre os vencimentos mais longos, o DI para janeiro de 2017 apontava 8,85%, ante 8,76%; e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 9,56%, ante 9,47%.

Na Focus, a projeção do mercado financeiro para o IPCA em 2013 subiu de 5,65% para 5,67%. O IPCA para janeiro subiu de 0,81% para 0,85%. Já o para fevereiro caiu de 0,45% para 0,40%. Para 2014, a previsão seguiu em 5,50%.

Já a expectativa para o crescimento do PIB neste ano foi revisada para baixo, de 3,19% para 3,10%. Para o ano que vem, subiu de 3,60% para 3,65%. A projeção para a Selic, por sua vez, se manteve em 7,25% no fim de 2013 e em 8,25% no fim de 2014.

O Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) registrou alta de 0,39% em janeiro, de +0,29% em dezembro. O resultado superou o teto do intervalo estimado, que ia de 0,15% a 0,37%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, por sua vez, acelerou a alta para 1,04% na terceira quadrissemana de janeiro. Na comparação com a terceira medição de dezembro, a inflação ficou em 0,82%. O resultado ficou acima da mediana (1,02%) do intervalo de previsões (0,97% a 1,10%).

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São Paulo - Depois de abrir nesta segunda-feira próximo da estabilidade, os juros futuros passaram a subir, dando continuidade ao movimento iniciado na quinta-feira, em resposta à ata mais dura do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central quanto à inflação.

Hoje, o boletim Focus do BC trouxe revisão para cima na projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e para baixo na expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), ambos referentes a 2013.

Após a divulgação da ata, houve ajustes de posições, com agentes que apostavam em queda da Selic reduzindo essas apostas e alguns passando até a trabalhar com a possibilidade de alta do juro básico ainda em 2013.

Segundo um operador, "o movimento de alta (de hoje) foi puxado por um banco, que estava vendido em taxa e entrou comprando". "O DI com vencimento em janeiro é 2015 é o principal foco", diz o mesmo profissional. Ainda de acordo com ele, diante da pressão sobre este contrato, os outros vencimentos acabam acompanhando o movimento.

Vale lembrar, que, na ata, o BC repetiu que "o Copom entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta".

Às 11h10, na BM&FBovespa, o contrato para janeiro de 2014 projetava 7,27%, de 7,25% no ajuste da sexta-feira. O DI para janeiro de 2015 marcava 8,03%, de 7,96% no ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2016 marcava 8,55%, de 8,47% na sexta-feira.


Entre os vencimentos mais longos, o DI para janeiro de 2017 apontava 8,85%, ante 8,76%; e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 9,56%, ante 9,47%.

Na Focus, a projeção do mercado financeiro para o IPCA em 2013 subiu de 5,65% para 5,67%. O IPCA para janeiro subiu de 0,81% para 0,85%. Já o para fevereiro caiu de 0,45% para 0,40%. Para 2014, a previsão seguiu em 5,50%.

Já a expectativa para o crescimento do PIB neste ano foi revisada para baixo, de 3,19% para 3,10%. Para o ano que vem, subiu de 3,60% para 3,65%. A projeção para a Selic, por sua vez, se manteve em 7,25% no fim de 2013 e em 8,25% no fim de 2014.

O Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) registrou alta de 0,39% em janeiro, de +0,29% em dezembro. O resultado superou o teto do intervalo estimado, que ia de 0,15% a 0,37%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, por sua vez, acelerou a alta para 1,04% na terceira quadrissemana de janeiro. Na comparação com a terceira medição de dezembro, a inflação ficou em 0,82%. O resultado ficou acima da mediana (1,02%) do intervalo de previsões (0,97% a 1,10%).

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