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Juros caem com exterior e ajuste de posições

A sessão foi volátil e as taxas ainda seguiram o recuo dos yields (retornos) dos Treasuries, após a queda das vendas do varejo dos EUA

Bovespa: taxas ainda reagiram em alta à possibilidade de reajuste robusto na conta de luz (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 16h21.

São Paulo - O recuo do dólar nesta quarta-feira, 14, depois de um início em alta, influenciou o comportamento dos juros futuros.

A sessão foi volátil e as taxas ainda seguiram o recuo dos yields (retornos) dos Treasuries, após a queda das vendas do varejo dos EUA.

As taxas ainda repercutiram durante a sessão os efeitos da possibilidade de forte aumento das tarifas de energia este ano, além dos números do varejo acima da mediana em novembro.

Ao término da negociação regular da BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em abril de 2015 (54.315 contratos) estava em 12,21%, de 12,203% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2016 (159.615 contratos) apontava 12,66%, de 12,67% ontem.

O DI para janeiro de 2017 (303.220 contratos) mostrava 12,44%, de 12,47% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 (83.780 contratos) indicava 12,08%, de 12,09% no ajuste da véspera.

Pela manhã, o IBGE informou que as vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,9% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, resultado acima da mediana das estimativas encontrada pelo AE Projeções, de 0,20%.

Na comparação com novembro de 2013, sem ajuste, as vendas tiveram alta de 1,00% (ante mediana de -0,30%).

No conceito ampliado, as vendas subiram 1,2% em novembro ante outubro - também mais do que a mediana, de 0,90% - e ante novembro do ano anterior, caíram 2,7% - menos do que a mediana (-3,50%).

As taxas ainda reagiram em alta à possibilidade de reajuste robusto na conta de luz.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, negou que ele será de 40%, mas se calou ao ser perguntado se seria de 30%.

O aumento será necessário após o fim dos aportes do Tesouro Nacional ao setor, diante do realismos tarifário praticado pela nova equipe econômica chefiada por Joaquim Levy.

A queda do dólar diante da percepção de que o aumento dos juros nos EUA vai demorar um pouco mais influenciou as taxas de juros para baixo, posteriormente.

Isso porque, ainda no fim da manhã, foi informado que a queda das vendas do varejo dos Estados Unidos em dezembro (0,9% ante novembro) foi maior do que a projetada (-0,2%).

Assim, os yields dos Treasuries recuaram - às 16h19, caíam a 1,817% na taxa de 10 anos - e afetaram os DIs domésticos.

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São Paulo - O recuo do dólar nesta quarta-feira, 14, depois de um início em alta, influenciou o comportamento dos juros futuros.

A sessão foi volátil e as taxas ainda seguiram o recuo dos yields (retornos) dos Treasuries, após a queda das vendas do varejo dos EUA.

As taxas ainda repercutiram durante a sessão os efeitos da possibilidade de forte aumento das tarifas de energia este ano, além dos números do varejo acima da mediana em novembro.

Ao término da negociação regular da BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em abril de 2015 (54.315 contratos) estava em 12,21%, de 12,203% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2016 (159.615 contratos) apontava 12,66%, de 12,67% ontem.

O DI para janeiro de 2017 (303.220 contratos) mostrava 12,44%, de 12,47% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 (83.780 contratos) indicava 12,08%, de 12,09% no ajuste da véspera.

Pela manhã, o IBGE informou que as vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,9% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, resultado acima da mediana das estimativas encontrada pelo AE Projeções, de 0,20%.

Na comparação com novembro de 2013, sem ajuste, as vendas tiveram alta de 1,00% (ante mediana de -0,30%).

No conceito ampliado, as vendas subiram 1,2% em novembro ante outubro - também mais do que a mediana, de 0,90% - e ante novembro do ano anterior, caíram 2,7% - menos do que a mediana (-3,50%).

As taxas ainda reagiram em alta à possibilidade de reajuste robusto na conta de luz.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, negou que ele será de 40%, mas se calou ao ser perguntado se seria de 30%.

O aumento será necessário após o fim dos aportes do Tesouro Nacional ao setor, diante do realismos tarifário praticado pela nova equipe econômica chefiada por Joaquim Levy.

A queda do dólar diante da percepção de que o aumento dos juros nos EUA vai demorar um pouco mais influenciou as taxas de juros para baixo, posteriormente.

Isso porque, ainda no fim da manhã, foi informado que a queda das vendas do varejo dos Estados Unidos em dezembro (0,9% ante novembro) foi maior do que a projetada (-0,2%).

Assim, os yields dos Treasuries recuaram - às 16h19, caíam a 1,817% na taxa de 10 anos - e afetaram os DIs domésticos.

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