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Juros abrem em alta impulsionadas pelo dólar

A moeda americana sobe após a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve


	Bovespa: por volta das 9h40, a taxa do DI para janeiro de 2015 subia a 10,58%, de 10,56% no ajuste de ontem
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: por volta das 9h40, a taxa do DI para janeiro de 2015 subia a 10,58%, de 10,56% no ajuste de ontem (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 09h19.

São Paulo - Os juros futuros abriram em alta nesta quinta-feira, 9, impulsionados por diversos fatores, em especial a apreciação do dólar.

A moeda sobe após a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, no fim da tarde de quarta-feira, 8, na qual a autoridade monetária sugere que a redução nos estímulos deve continuar nos próximos meses.

Por volta das 9h40, a taxa do DI para janeiro de 2015 subia a 10,58%, de 10,56% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 marcava 12,37%, ante 12,32% no ajuste da véspera.

Os investidores em juros também devem acompanhar de perto o retorno do tradicional leilão de títulos públicos do Tesouro Nacional, com destaque para oferta de um novo papel prefixado para 2025. O horário para o acolhimento das propostas é 11h15, com resultado às 12h15.

O Tesouro já informou as condições para a venda de Notas do Tesouro Nacional - série F (NTN-F) de dez anos: oferta de até dois milhões de papéis com vencimento em 1/1/2025.

No caso da venda de pelo menos 50% do volume oferecido, o Tesouro ofertará até um milhão de títulos para o mesmo vencimento na segunda volta, na sexta-feira. Serão oferecidas ainda Letras do Tesouro Nacional (LTN) para 2014, 2016 e 2018.

"Três principais regras foram alteradas", disse um operador de mesa de títulos públicos, citando que o leilão será do tipo holandês, em que o Tesouro paga a mesma taxa para todos.

"É uma forma de incentivar a participação de mais investidores", comentou, ponderando que não viu grande demanda pela NTN-F para 2025, por enquanto, devido ao desconhecimento de alguns agentes em relação às operações com o ativo no mercado secundário, por exemplo. "Alguns preferem esperar até que tenha uma boa quantidade mínima em circulação e com liquidez no mercado secundário", disse.

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