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JPMorgan prevê peso maior do Brasil em emissões latinas

Segundo o banco, a participação do Brasil nas emissões de ações da América Latina vai subir para mais de 50% com a recuperação da economia e o total das ofertas dobrando


	JPMorgan: os papéis dos setores de varejo e consumo pode atrair investidores de volta ao Brasil em 2013 dado o aumento da renda e o desemprego em níveis baixos
 (Andrew Burton/Reuters)

JPMorgan: os papéis dos setores de varejo e consumo pode atrair investidores de volta ao Brasil em 2013 dado o aumento da renda e o desemprego em níveis baixos (Andrew Burton/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 08h45.

São Paulo - A participação do Brasil nas emissões de ações da América Latina vai subir para mais de 50 por cento com a recuperação da economia e o total das ofertas dobrando, segundo o JPMorgan Chase & Co.

Empresas do País podem levantar mais do que US$ 20 bilhões em ofertas primárias e secundárias, disse Daniel Darahem, responsável pela área de mercado de capital para renda variável da America Latina no JPMorgan, em entrevista em São Paulo.

A fatia do Brasil no total da região foi de 43 por cento em 2012, a menor desde pelo menos 2004, de acordo com dados compilados pela Blooomberg.

“Depois de um ano de grande entusiasmo com as ações do México, Colômbia, Peru e Chile, o interesse nas emissões brasileiras deve voltar ao nível normal de cerca de 55 por cento do total da América Latina”, disse Darahem.

O crescimento econômico mais rápido em outros países da América Latina, especialmente no México, levou alguns investidores a buscarem ações nesses países no ano passado.

Os papéis dos setores de varejo e consumo pode atrair investidores de volta ao Brasil em 2013 dado o aumento da renda e o desemprego em níveis baixos, disse o executivo.

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