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JBS vende; Poupança cresce…

JBS vende para a Minerva O frigorífico JBS vendeu suas operações no Paraguai, no Uruguai e na Argentina para a concorrente Minerva. O valor da operação alcançou cerca de 300 milhões de dólares, conforme os comunicados divulgados por ambas as companhias à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A transação será feita por meio das subsidiárias […]

CORREIOS: Guilherme Campos, presidente da empresa, disse que privatização não está nos planos / Lia Lubambo/Arquivo EXAME (Lia Lubambo/Exame)

CORREIOS: Guilherme Campos, presidente da empresa, disse que privatização não está nos planos / Lia Lubambo/Arquivo EXAME (Lia Lubambo/Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2017 às 19h02.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h54.

JBS vende para a Minerva

O frigorífico JBS vendeu suas operações no Paraguai, no Uruguai e na Argentina para a concorrente Minerva. O valor da operação alcançou cerca de 300 milhões de dólares, conforme os comunicados divulgados por ambas as companhias à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A transação será feita por meio das subsidiárias dos dois grupos: Pul Argentina, Frigomerc e Pulsa, sociedades controladas pela Minerva, vão adquirir JBS Argentina, JBS Paraguay e Indústria Paraguaya Frigorífica e Frigorífico Canelones. O conselho administrativo da JBS e o da Minerva aprovaram a transação. As ações da JBS fecharam o dia com forte alta, de 8,37%, a maior alta do dia no pregão. Os papéis da Minerva, fora do Ibovespa, subiram 6,22%.

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Correio sem privatização

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, negou que haja a possibilidade de privatização da estatal. A afirmação foi feita por Campos nesta terça-feira no Senado, em audiência convocada para discutir a situação financeira da instituição. “Nem o presidente Michel Temer, nem o ministro Gilberto Kassab acham que é viável a privatização. Tem que dar tudo errado para que a solução dos Correios seja a privatização”, disse. Os Correios estão passando por uma situação financeira delicada, e a gestão de Campos já cortou 400 postos de gerência, além de ter promovido três Programas de Demissão Voluntária. Até agora, os três PDVs conseguiram a demissão de cerca de 7.000 funcionários, o que deve diminuir o custo da empresa pública em 65 milhões de reais mensais, ou 780 milhões por ano.

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Poupança aumenta

Pela primeira vez no ano, o saldo da poupança brasileira é positivo. Os depósitos de maio superaram os saques em 292,6 milhões de reais, segundo informou nesta terça-feira o Banco Central. O total aplicado em maio foi de 180,1 bilhões de reais, enquanto os saques somaram 179,9 bilhões. O estoque do investimento na poupança está em 665,508 bilhões. Os últimos dias do mês, quando o volume de depósitos sobe em função do pagamento de salários, foram essenciais para fechar maio no azul. Só nos dias 30 e 31 de maio foram depositados 4,5 bilhões de reais, já descontados os saques. No acumulado de 2017, a poupança registra saques líquidos de 18,3 bilhões de reais.

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Fundo do poço

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas aponta que o mercado de trabalho chegou ao fundo do poço. O lado bom é que a pesquisa também afirma que o mercado está pronto para a trajetória de recuperação, embora ainda não haja prazo para a retomada. “Batemos no fundo do poço. O problema é que a trajetória de recuperação já não é a mesma”, disse Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), referindo-se às incertezas criadas pela crise política recente, que atingiu o país depois da revelação das delações premiadas de Joesley Batista que envolvem o presidente Michel Temer. Segundo economistas, em uma recessão forte, o último indicador a apresentar melhora é o do emprego.

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Com BC, dólar cai

Diante das incertezas políticas geradas pelo julgamento da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer no TSE, o Banco Central voltou a intervir no mercado de dólar nesta terça-feira. A autoridade monetária rolou o equivalente a 410 milhões de dólares em contratos para o mês que vem. O dólar recuou 0,35%, para 3,2765 reais. Investidores também estão de olho nas votações das reformas da Previdência no Congresso Nacional e trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

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Bolsa em alta

A bolsa fechou em alta de 0,83% nesta terça-feira, aos 62,954 pontos. Entre as altas destaque para os papéis da estatal Eletrobras, que subiram 4,97%. As quedas do dia foram marcados pelo setor de papel e celulose, que recuou diante da queda do dólar e da queda do preço da celulose na China, de 0,12%, a primeira baixa depois de 30 altas. Suzano, Fibria e Klabin tiveram recuos de 2,19%, 2,11% e 2,04%, respectivamente.

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