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Itaú segue Carlos Slim e compra fatia na argentina YPF

Papéis foram adquiridos como o resultado de um calote concedido para uma família rica do país

Os papéis da petroleira negociados em Nova York acumulam uma queda de 66% em 2012 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2012 às 06h12.

São Paulo – O Itaú Unibanco ( ITUB3; ITUB4 ) adquiriu uma fatia de 3,6% na petroleira argentina YPF ( YPF ), que recentemente foi nacionalizada pelo governo do país. A compra faz parte de um direito colateral exercido após o calote recebido por um empréstimo realizado pelo banco há quatro anos para uma rica família argentina.

O governo argentino expropriou uma participação de 51% da empresa que era detida pela espanhola Repsol. A alegação foi de que a companhia não estava investindo no país e a produção caindo. A YPF disse em um documento enviado à bolsa argentina que o Itaú não tem a intenção de comprar mais ações.

O movimento vem após a família Eskenazi entregar as ações da YPF após não conseguir pagar os empréstimos utilizados para obter 25,46% da petroleira à época. Apenas alguns dias atrás, o bilionário mexicano Carlos Slim também exerceu o colateral pelo mesmo motivo e levou uma participação de 8,4% na empresa.

Os papéis da petroleira negociados em Nova York acumulam uma queda de 66% em 2012.

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São Paulo – O Itaú Unibanco ( ITUB3; ITUB4 ) adquiriu uma fatia de 3,6% na petroleira argentina YPF ( YPF ), que recentemente foi nacionalizada pelo governo do país. A compra faz parte de um direito colateral exercido após o calote recebido por um empréstimo realizado pelo banco há quatro anos para uma rica família argentina.

O governo argentino expropriou uma participação de 51% da empresa que era detida pela espanhola Repsol. A alegação foi de que a companhia não estava investindo no país e a produção caindo. A YPF disse em um documento enviado à bolsa argentina que o Itaú não tem a intenção de comprar mais ações.

O movimento vem após a família Eskenazi entregar as ações da YPF após não conseguir pagar os empréstimos utilizados para obter 25,46% da petroleira à época. Apenas alguns dias atrás, o bilionário mexicano Carlos Slim também exerceu o colateral pelo mesmo motivo e levou uma participação de 8,4% na empresa.

Os papéis da petroleira negociados em Nova York acumulam uma queda de 66% em 2012.

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