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Itaú mostra quem ganha e quem perde na bolsa com o “Pibinho”

Em um primeiro cenário, o BC retomaria os cortes dos juros básicos, hoje de 7,25%; nesse caso, os investidores buscariam papéis que paguem bons dividendos

Sede da BM&FBovespa, em São Paulo (Gustavo Kahil/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 17h27.

São Paulo - Com o anúncio do crescimento de 0,6% do PIB brasileiro no terceiro trimestre, abaixo do 1,2% esperado, a corretora do Banco Itaú fez uma análise sobre o que o governo pode tentar para acelerar a economia e que impactos no mercado acionário essas medidas teriam. A equipe de analistas definiu três cenários possíveis.

O primeiro seria o Banco Central (BC) retomar os cortes dos juros básicos, hoje de 7,25%. Para os analistas, nesse caso, os investidores provavelmente passariam a buscar papéis que paguem bons dividendos ou com dívida atrelada à Selic, que teriam seu débito reduzido.

No primeiro grupo, segundo a corretora, estariam as empresa de shoppings, a BR Properties e alguns nomes do setor de energia elétrica como Light e AES Tietê. Já no segundo grupo, das endividadas pela Selic, aparecem a CCR e empresas de celulose e de aço.

No segundo cenário, o crescimento mais lento do PIB deverá criar menores riscos inflacionários. Com isso, as preocupações com o repasse da alta do dólar para o IPCA caem significativamente, avalia a corretora. Assim, haverá espaço para mais desvalorização do real e alta do dólar no curto prazo.

E seriam beneficiadas as indústrias e as empresas exportadoras, como a Fíbria, que tem 90% da receita originários da exportação. Outras empresas beneficiadas seriam a SLC, a JBS e a Múltiplus.

No terceiro cenário, o governo poderia promover novas rodadas de incentivos fiscais ou voltar a subir o imposto de importação A primeira medida, avalia a corretora, pode beneficiar principalmente as empresas de varejo, enquanto o aumento do protecionismo ajudaria a indústria.

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O primeiro seria o Banco Central (BC) retomar os cortes dos juros básicos, hoje de 7,25%. Para os analistas, nesse caso, os investidores provavelmente passariam a buscar papéis que paguem bons dividendos ou com dívida atrelada à Selic, que teriam seu débito reduzido.

No primeiro grupo, segundo a corretora, estariam as empresa de shoppings, a BR Properties e alguns nomes do setor de energia elétrica como Light e AES Tietê. Já no segundo grupo, das endividadas pela Selic, aparecem a CCR e empresas de celulose e de aço.

No segundo cenário, o crescimento mais lento do PIB deverá criar menores riscos inflacionários. Com isso, as preocupações com o repasse da alta do dólar para o IPCA caem significativamente, avalia a corretora. Assim, haverá espaço para mais desvalorização do real e alta do dólar no curto prazo.

E seriam beneficiadas as indústrias e as empresas exportadoras, como a Fíbria, que tem 90% da receita originários da exportação. Outras empresas beneficiadas seriam a SLC, a JBS e a Múltiplus.

No terceiro cenário, o governo poderia promover novas rodadas de incentivos fiscais ou voltar a subir o imposto de importação A primeira medida, avalia a corretora, pode beneficiar principalmente as empresas de varejo, enquanto o aumento do protecionismo ajudaria a indústria.

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