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Investidores realizam lucros e derrubam Ibovespa

Nesta sessão, guiam a queda do índice os papéis das blue chips Petrobras e Vale


	Bovespa: às 15h21 o índice Ibovespa perdia 1,09 por cento, a 48.676 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: às 15h21 o índice Ibovespa perdia 1,09 por cento, a 48.676 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 15h46.

São Paulo - A Bovespa ampliava perdas nesta terça-feira, com investidores dando continuidade ao movimento de realização de lucros da véspera e ainda na expectativa de desdobramentos de eventos programados para ocorrer mais tarde esta semana. Às 15h21 o Ibovespa - índice que reúne as principais ações do mercado local - perdia 1,09 por cento, a 48.676 pontos.

O giro financeiro era de 4,3 bilhões de reais.

Nesta sessão, guiavam a queda do índice os papéis das blue chips Petrobras e Vale. Recuavam ainda ações de empresas que acumularam altas significativas recentemente, como a preferencial da Oi , cujo avanço na semana passada foi de 21,66 por cento. Usiminas era outro destaque de queda, após uma valorização de 4,78 por cento na segunda-feira.

"É um movimento de realização devido às altas acumuladas nas últimas semanas, que não sei se têm sustentação, pois ainda esperamos notícias mais reconfortantes do exterior", disse o superintendente da CGD Securities, Raffi Dokuzian.

O Ibovespa acumulou alta de 8,54 por cento do fechamento de 12 de julho até o fim da semana passada.

Nesta tarde, o índice devolvia ganhos registrados mais cedo, quando chegou a subir quase 1 por cento, com investidores animados por balanços de empresas do setor bancário.

O Itaú divulgou alta de 8,4 por cento em seu lucro líquido no segundo trimestre na comparação anual, enquanto o Santander afirmou que sua carteira de crédito cresceu 9 por cento e registrou um lucro recorrente de 1,41 bilhão de reais, acima do esperado apesar da queda de 4,3 por cento na comparação anual.

Os bancos registraram ainda uma redução acima do esperado nos níveis de inadimplência. Em reação à notícia, a preferencial do Itaú era um dos destaques de alta do índice, assim como o papel do Banco do Brasil.

O mercado mantinha a cautela que caracterizou o pregão de segunda-feira, em antecipação ao comunicado do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e ao dado preliminar do PIB norte-americano, a serem divulgados na quarta-feira. Para a sexta-feira, estava programada também a divulgação de dados relativos ao mercado de trabalho dos EUA. "Se o Fed falar algo que o mercado traduza como uma coisa boa, realmente a bolsa anda. Agora, está sem rumo, tateando uma melhora. Sobe para os 49 mil pontos, não aguenta e volta para os 48 mil", afirmou o gestor Flávio Barros, da Grau Gestão de Ativos. São aguardados ainda comentários sobre a política monetária do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra, na quinta-feira.

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