Ibovespa sobe com OGX e construtoras; investidor espera Fed
Bolsas norte-americanas e europeias operavam sem grandes variações, na espera pelos desdobramentos da reunião de dois dias do banco central norte-americano
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2013 às 11h57.
São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava em alta no fim da manhã desta terça-feira, puxado pelas ações da OGX e de construtoras, com investidores ainda evitando apostas mais agressivas antes de saber o futuro da política monetária do Federal Reserve.
Às 11h42, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,5 por cento, a 54.089 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,31 bilhão de reais.
Tanto as bolsas norte-americanas quanto as europeias operavam sem grandes variações, no compasso de espera pelos desdobramentos da reunião de dois dias do banco central norte-americano que começa nesta terça-feira. Predomina no mercado o entendimento de que a autoridade monetária dos Estados Unidos deve começar a reduzir o ritmo de suas compras de títulos, atualmente em 85 bilhões de dólares ao mês.
"Os mercados hoje estão travados. A bolsa não vai definir nenhuma grande tendência, nem cedendo e nem subindo forte enquanto não tivermos a divulgação do comunicado do Fed amanhã à tarde", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira. Enquanto aguardavam o fim da reunião, investidores avaliavam dados divulgados mais cedo sobre o comportamento da inflação ao consumidor dos EUA.
Apesar dos preços praticamente não terem subido em agosto, uma vez que o custo de energia caiu, o aumento dos aluguéis e dos custos de saúde apontaram para estabilização na inflação, que pode permitir ao Fed começar a reduzir seus estímulos, como previsto pelo mercado. Por aqui, o Ibovespa se equilibrava entre a influência positiva de papéis de construtoras e da ação da OGX e a pressão de baixa de siderúrgicas e da preferencial da Vale.
MMX tinha a maior queda percentual do índice, ampliando perdas da véspera, com investidores apreensivos quanto à possibilidade de a mineradora ter que arcar com uma multa bilionária. Segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal Valor Econômico, a mineradora pode ser cobrada em até 1 bilhão de reais por não cumprir um contrato de transporte de minério de ferro firmado com a MRS Logística.
São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava em alta no fim da manhã desta terça-feira, puxado pelas ações da OGX e de construtoras, com investidores ainda evitando apostas mais agressivas antes de saber o futuro da política monetária do Federal Reserve.
Às 11h42, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,5 por cento, a 54.089 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,31 bilhão de reais.
Tanto as bolsas norte-americanas quanto as europeias operavam sem grandes variações, no compasso de espera pelos desdobramentos da reunião de dois dias do banco central norte-americano que começa nesta terça-feira. Predomina no mercado o entendimento de que a autoridade monetária dos Estados Unidos deve começar a reduzir o ritmo de suas compras de títulos, atualmente em 85 bilhões de dólares ao mês.
"Os mercados hoje estão travados. A bolsa não vai definir nenhuma grande tendência, nem cedendo e nem subindo forte enquanto não tivermos a divulgação do comunicado do Fed amanhã à tarde", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira. Enquanto aguardavam o fim da reunião, investidores avaliavam dados divulgados mais cedo sobre o comportamento da inflação ao consumidor dos EUA.
Apesar dos preços praticamente não terem subido em agosto, uma vez que o custo de energia caiu, o aumento dos aluguéis e dos custos de saúde apontaram para estabilização na inflação, que pode permitir ao Fed começar a reduzir seus estímulos, como previsto pelo mercado. Por aqui, o Ibovespa se equilibrava entre a influência positiva de papéis de construtoras e da ação da OGX e a pressão de baixa de siderúrgicas e da preferencial da Vale.
MMX tinha a maior queda percentual do índice, ampliando perdas da véspera, com investidores apreensivos quanto à possibilidade de a mineradora ter que arcar com uma multa bilionária. Segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal Valor Econômico, a mineradora pode ser cobrada em até 1 bilhão de reais por não cumprir um contrato de transporte de minério de ferro firmado com a MRS Logística.